terça-feira, 28 de agosto de 2012

Nos bastidores do Editorial de Moda


Ontem, 27 de agosto, foi o dia do Editorial de Moda da Petit Polá! Dia lindo, lugar mágico. Criançada muito feliz, roupas maravilhosas, mamães acompanhando tudo, equipe nota mil, enfim, só temos que agradecer a todos que de alguma maneira participaram do ensaio e fizeram dele único.

Temos mais de 600 fotos de bastidores. A vontade é de colocar todas, mas claro que precisamos deixar a revista sair primeiro, então fica aqui só um gostinho de uma de nossas lindas modelos sendo preparada para uma de suas fotos!


sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Depoimento de uma mãe brasileira nos Estados Unidos


4- Vivendo em Comunidade 

O senso de comunidade é muito forte onde moro, uma cidade de apenas 25.000 habitantes, na qual o espírito comunitário sempre se mostra presente na vida de todos. Quando algo está em pauta, a cidade toda é informada, seja sobre a reforma da biblioteca, a construção de uma nova estrada, a celebração de uma data histórica, ou até mesmo um festival em que a presença dos moradores seja importante para angariar fundos para a caridade.


Nossa Câmara de Comércio foi responsável pelo festival de verão em que a rua principal da cidade foi fechada, e vários eventos aconteceram com barracas, concertos, artistas, comidas, tudo para reforçar o lado do comércio, da cultura e da comunidade. 


Logo de manhã “embarcamos” as crianças em um dos nossos “melhores amigos”, Joovy Caboose, um carrinho que leva duas crianças - uma na frente da outra - e facilita em caso de lugares com muita gente, ou até em corredores mais apertados! 


Após andarmos por toda a feira, chegamos ao local que as crianças mais gostaram: o “Chair-ish Ridgefield”.


Esse é um projeto de arte comunitário, onde mais de 70 cadeiras tradicionais daqui, chamadas Adirondack, foram compradas, pintadas e decoradas por pessoas ou grupos, expostas no meio da rua. Ali, qualquer pessoa podia dar um lance (como um leilão) e o dinheiro arrecadado foi para uma organização sem fins lucrativos da cidade. O ponto alto disso tudo foi ver famílias se juntando para desenvolverem esse projeto, e o resultado ser bacana e unificador. Com certeza, nossa família será novamente representada no ano que vem!



Para fechar com chave de ouro,  uma banda de New Orleans tocou no parque, onde as crianças tinham espaço para brincar. É fantástico ver pessoas de todas as idades juntas, dançando e celebrando esse dia, e nossos filhos aprendendo o que é o senso de comunidade. Bastou uma pistola de bolhas de sabão para juntar vários amigos de várias idades! 


Em uma vida tão moderna e tão tecnológica, foi um dia diferente, com a sensação de coisas simples, pessoas acolhedoras, apenas diversão. Essa simplicidade sendo resgatada faz uma grande diferença na vida de nossos filhos. Fica a dica para as mães brasileiras também: vamos estimular o convívio comunitário dos nossos filhos!

Joovy Caboose Ultralight Stand-On Tandem Stroller – USD259.99 – www.toysrus.com (entrega no Brasil)

Light Up Led Bubble Gun Blaster – USD10.99 www.amazon.com (entrega no Brasil) 

Northwood Torched Adirondack Chair – USD150 http://www.patiofurnitureusa.com  (entrega no Brasil)

 Por: Paula Aloy - correspondente da Petit Polá nos Estados Unidos



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Amor não é biscoito


Como tem sido difícil para muitas mães ensinar aos filhos a importância da boa alimentação. Há pouco tempo para preparar a comida em casa, para estar com os filhos nos horários das refeições, para fazer o lanche que levarão à escola etc.

No mundo da velocidade, ensinar a criança a comer e a conviver com a família em torno da mesa tem sido tarefa quase impossível.

Precisamos reconhecer: a oferta de porcarias deliciosas dirigidas às crianças está muito grande. E esses alimentos são muito, muito sedutores. Lanches dos mais variados tipos, biscoitos coloridos com ou sem recheio, salgadinhos crocantes de todos os formatos e cores, frituras mil, chocolates, refrigerantes e muitos, muitos doces.

Temos tentado resolver essa questão principalmente porque a saúde infantil tem reclamado. Sobrepeso e obesidade, hipertensão, taxas altas de colesterol, doenças do aparelho digestivo e distúrbios alimentares --problemas antes restritos ao mundo adulto-- agora marcam presença na vida de muitas crianças.

Em função desse panorama, vários Estados brasileiros já elaboraram leis para obrigar cantinas escolares a vender exclusivamente alimentos saudáveis e proibir a comercialização de itens gordurosos e industrializados, por exemplo.

Muitas escolas também já começam a oferecer alguns recursos para colaborar com o enfrentamento do problema: contratam nutricionistas, oferecem lanches balanceados, orientam pais e professores, realizam atividades culinárias com as turmas e abordam o tema da alimentação com seus alunos.

A questão é difícil tanto para as famílias quanto para as escolas. Afinal, como ajudar a criança a aprender a comer bem? Vamos tentar localizar alguns focos dessa questão.

O relacionamento entre pais e filhos mudou muito nas últimas décadas. Uma dessas mudanças foi radical: os pais têm receio, hoje, de perder o amor de seus filhos. Antes era o oposto: os filhos obedeciam por medo de perder o amor dos pais.

Dá para entender essa virada: em um mundo de relacionamentos afetivos extremamente frágeis, precisamos ter a garantia da permanência de alguns vínculos. Numa época em que o prefixo "ex" se multiplica na frente de palavras como marido, sogra, cunhado etc., nada como tentar assegurar que o bom relacionamento com os filhos permanecerá.

O problema é que isso tem se concretizado de maneiras equivocadas. Uma delas é a atitude de muitos pais de tentar dar ao filho tudo o que ele quer.

E o que a criança quer comer? Aquilo que achamos gostoso e que oferecemos a ela justamente por esse motivo. Vamos falar a verdade: queremos que as crianças se alimentem bem por questões de saúde, não é verdade? Mas elas logo percebem que o que lhe oferecemos porque consideramos gostoso não coincide com o que queremos que comam porque faz bem.

A mãe de uma garota de menos de dois anos me disse que estava bem difícil fazer a filha almoçar, porque ela só queria biscoito.

Perguntei à essa mãe como a criança descobrira os tais biscoitos e ela me respondeu que ela mesma é que havia introduzido esse alimento em casa. "Por que eu deveria privar minha filha de comer coisas gostosas? Eu só não sabia que ela iria gostar tanto a ponto de passar a recusar as refeições."

E devo dizer: essa mãe permite que a sua filha substitua o almoço e o jantar por biscoitos. "Vou deixar que ela chore de fome?", perguntou ela.

A maior parte das dificuldades alimentares de uma criança tem, portanto, origem no tipo de relação que seus pais estabelecem com ela e também com as escolhas que nós, adultos, fazemos do que consideramos gostoso. É ou não é?

Por: Rosely Sayão, psicóloga e consultora em educação, fala sobre as principais dificuldades vividas pela família e pela escola no ato de educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa relação. 

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A vida com crianças na Europa, por Gretel Neves

Post 1: As diferenças entre viver na Europa e na América do Sul

Antes de mais nada, gostaria de me apresentar. Sou Gretel Neves, peruana, casada com um espanhol com quem tive 2 filhos: Alexia, 5 anos, e Nicolás, 7 meses, ambos nascidos na Espanha. 

Em 2002, fui morar em Barcelona para fazer um Master em Marketing. Conheci meu marido, Bertrán Masdeu, e acabamos nos casando. Decidimos viver em Barcelona mas nosso casamento foi na minha terra, no Peru. Vivemos aqui por seis anos, mas a crise financeira começou a tomar conta da Europa e decidimos tentar a vida no Peru, onde acreditávamos que teríamos mais oportunidades e que a nossa filha poderia ser mais feliz.

Barcelona. (Foto: euviajocommeusfilhos.blogspot.com)
Quando fui embora de Barcelona, estava convencida que a Alexia (nesta época ainda filha única) seria muito mais feliz no Peru. Lá estava minha família, cuja relação é muito próxima e haveria muita participação na vida dela, teria muito mais amigas e em teoria eu estaria no meu país, em meu local. O choque, porém, foi maior do que eu imaginava.  A minha filha foi realmente feliz lá, mas eu me sentia estranha. E me darão razão as pessoas que por um ou outra motivo viveram longe de seu país por muito tempo. Nos convertemos em estrangeiros para sempre, porque nos acostumamos com a vida fora do nosso país, mas sentimos falta dele. E, quando chegamos a nossa origem, sentimos falta de todas as coisas positivas que os países estrangeiros podem nos proporcionar. A sensação de nostalgia é eterna.

Conclusão: voltamos a Barcelona em 2011, onde nasceu nosso segundo filho e começamos uma nova adaptação e uma nova vida.

Adaptação Infantil

Imagem ilustrativa
O colégio foi uma das piores adaptações pelas quais nossa família passou na volta à Europa. Nossa volta foi acompanhada do nascimento do nosso segundo filho, Nicolás, o que gerou muitos ciúmes na filha mais velha. A Alexia não queria ficar no colégio de jeito nenhum.

Na Espanha o horário das crianças na escola é das 9h da manhã às 5 da tarde. No Peru, ela estava acostumada a ficar na escola apenas 4 horas por dia. Em Barcelona, as crianças comem no colégio e não há desculpas de que não gosta de tal comida – tem que comer o que houver. Enquanto nos pátios da maioria das escolas do Peru há brinquedos e jogos, em Barcelona a diversão infantil se resume apenas a um terreno plano de areia e um pátio vazio.

No primeiro mês protagonizamos os piores escândalos, birras, brigas na porta da escola. Já não sabíamos o que fazer. Tentamos conversar, dar prêmios por bom comportamento (que não nos ouçam os psicólogos), castigos por mal comportamento, ignorar as reações – mas nada dava resultado. Até que um dia sua professora lhe disse: ‘Alexia, isto acabou.’ Com a voz áspera, mas sem gritar, a levou para a sala de aula e impôs o que tentávamos fazer havia mais de um mês: respeito às regras. Santa professora! Agora, quando uma birra se aproxima, digo apenas que ela vai fazer o que eu quero, sem nenhuma discussão... e funciona. Experimente, sem gritar só com a voz muito séria.

O pátio, que ela tanto odiava, agora adora. Brincar na areia tornou-se mais divertido pois desperta sua imaginação: busca tesouros, por exemplo, e fica muito feliz se encontra algum botão ou figurinha. 
Concluí que as crianças estão felizes em qualquer lugar. Tudo que elas precisam é de amor, respeito e regras. É necessário que o adulto dedique um pouco do seu tempo para brincar com seus filhos, para acalmar seus medos ou apenas para falar sobre suas coisas.

Minha volta a Barcelona me ensinou muitas coisas. A principal diferença que eu notei ao viver em Barcelona e que antes, no Peru, não percebia, é que os meus filhos vivem aqui anônimos, e esse anonimato os faz mais livres. Aqui, saem para brincar nos parques ou outros locais com todas as crianças, independentemente de quem são. E se você por acaso se descuidar por um momento dos brinquedos dos seus filhos, não precisa se preocupar, porque se alguém pegar, você sabe que vai devolver. Já na América do Sul, isso nem sempre acontece. Há um classismo muito definido e a falta de confiança em nossos próprios compatriotas.

Acredito que os valores que mencionei tornam a vida mais fácil e mais simples na Europa. E quem tem a oportunidade, deve aproveitar o melhor que uma experiência internacional pode trazer. Aliás, vocês não sabem como é bem mais fácil e simples fazer uma festa de aniversário aqui do que na América do Sul! Mas isso é assunto para outra postagem...

Por Gretel Neves - Correspondente da Petit Polá na Europa

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Amanhã tem megacampanha para colocar em dia vacinação de 2,9 milhões de crianças em SP


Foto: Divulgação

Menores de cinco anos de idade devem ser levados aos postos de saúde das 8h às 17h

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo promove neste sábado, 18 de agosto, uma campanha para colocar em dia a vacinação de 2,9 milhões de crianças paulistas menores de cinco anos. O objetivo é conferir a caderneta e aplicar as doses em atraso, conforme a faixa etária de cada criança.

Das 8h às 17h do dia 18 de agosto, 36,5 mil profissionais da saúde estarão distribuídos em cerca de 4 mil postos de saúde fixos e volantes em todo o Estado de São Paulo, para conferirem e atualizarem a cadernetas das crianças com aplicação de vacinas, caso seja necessário. 

Estarão disponíveis, ao todo, doses contra 15 tipos de doenças, entre elas paralisia infantil, pneumonia, febre amarela, gripe, rotavírus e meningite. Também será disponibilizada, pela primeira vez, a vacina Pentavalente, que imuniza contra as doenças difteria, tétano, coqueluche, meningite e hepatite B.

Para a campanha de atualização da caderneta também serão mobilizados, em parceria com as prefeituras do Estado, 2,5 mil carros, 48 ônibus, cinco barcos e 15 outros tipos de veículos de transportes.

A campanha é destinada, prioritariamente, aos menores de cinco anos que forem levados aos postos por pais ou responsáveis com a caderneta de vacinação das crianças, documento fundamental para comprovar quais doses já foram aplicadas, quais estão em atraso e quais deverão ser aplicadas nos meses ou anos seguintes.

Caso os pais ou responsáveis tenham perdido a caderneta de vacinação de seus filhos, a recomendação é de que eles compareçam ao mesmo posto de saúde onde vacinaram as crianças anteriormente, para que seja possível consultar a ficha de registro nos arquivos da unidade sobre quais vacinas já foram ou não aplicadas.

“Esta campanha é fundamental para proteger as crianças contra doenças transmissíveis e que podem ser perigosas. Faremos um verdadeiro mutirão para ampliar a cobertura vacinal no Estado, para mantermos erradicadas as doenças como a pólio e o sarampo, além de reforçar o controle das doenças imunopreveníveis”, afirma a médica pediatra Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

A campanha seguirá até o dia 24 de agosto, uma sexta-feira.

População menor de cinco anos de idade no Estado de SP

REGIÃO
Total da População
CAPITAL
859,1 mil
GRANDE ABC
180,9 mil
ALTO TIETÊ E GUARULHOS
217,7 mil
FRANCO DA ROCHA
41,6 mil
OSASCO
235 mil
ARAÇATUBA
44,8 mil
ARARAQUARA
58,9 mil
ASSIS
30,5 mil
BARRETOS
26,4 mil
BAURU
69,5 mil
BOTUCATU
38,7 mil
CAMPINAS
275,9 mil
FRANCA
45,8 mil
MARÍLIA
37,4 mil
PIRACICABA
92,8 mil
P. PRUDENTE
45,2 mil
VALE DO RIBEIRA
21,7 mil
RIBEIRÃO PRETO
89,5 mil
BAIXADA SANTISTA
123,2 mil
S. J. DA BOA VISTA
48,3 mil
VALE DO PARAÍBA E LITORAL NORTE
162,4 mil
S. J. DO RIO PRETO
88,3 mil
SOROCABA
160,3 mil


Fonte: Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

15 de agosto é Dia da Gestante

Um período especial como este realmente deve ser comemorado. Hoje, 15 de agosto, é o Dia da Gestante!

Para algumas futuras mamães, especialmente as de primeira viagem, a alegria de esperar o bebê vem acompanhada de muitas dúvidas e, também, de disposição para encarar nove meses de preparação.

Por isso, no post de hoje, a Revista Petit Polá separou nove dicas para que você, gestante, tenha uma gravidez tranquila e saudável.

01) Cuide da própria saúde
Uma gestação saudável começa antes mesmo da concepção. Alimentação balanceada e exercícios são o primeiro passo para quem deseja ter um filho com saúde.

02) O mesmo vale para o pré-natal
Para garantir que está tudo certo com o corpo, é necessário realizar alguns exames. O pré-natal, na prática, pode começar antes da gravidez propriamente dita.

03) Compartilhe a alegria
Gerar uma nova vida é motivo de celebração. Que tal anunciar o estado de graça para todos os amigos?

04) Crenças populares nem sempre estão corretas
Algumas pessoas gostam de dar palpites sobre a gravidez, especialmente sobre alimentação correta. Porém, muito das crenças populares não passa de mito. A dica é sempre tirar suas dúvidas com o (s) profissional (ais) de sua confiança.

05) Cuide da postura
O crescimento da barriga geralmente causa dores lombares. Coluna ereta e sapatos confortáveis são algumas das dicas para aliviar o incômodo nas costas.

06) Exercícios físicos são benéficos
Gestantes também podem fazer atividade física. O treinamento certo contribui para o bem-estar de mãe e filho.

07) Grávidas podem se vestir bem
As mudanças no corpo também afetam o guarda-roupa. Para não ficar sujeita às calças largas de moletom, vale conferir algumas dicas de moda para gestantes. O conforto nesta fase também é muito importante.

08) Grávidas podem cuidar da beleza
Não é preciso deixar de lado a vaidade. No entanto, deve-se tomar alguns cuidados. Certos procedimentos estéticos são proibidos durante a gestação. Tire sempre suas dúvidas com seu médico.

09) Relaxe
A gravidez também pode ser um período de incertezas e inseguranças, mas isso não deve levar ao estresse. Uma gestação difícil pode gerar traumas na criança. Por isso, algumas atitudes, como evitar lugares barulhentos, devem ser tomadas.


Com informações http://maesefilhos.com

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Introdução das novas vacinas em pauta

Quem leu a primeira edição da Petit Polá deve se lembrar da nossa matéria de capa falando sobre a introdução de duas novas vacinas no calendário infantil! Hoje, o assunto foi destaque no site do programa Bem Estar, da Rede Globo. Confira:

Saúde aplicará duas novas vacinas a menores de 5 anos a partir de sábado

Dose contra cinco doenças e injeção de pólio serão incluídas no país.
 
Campanha vai até dia 24 e também dará vitamina A nos locais mais pobres.


O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (14), em Brasília, a inclusão de duas novas vacinas no calendário oficial, para crianças menores de 5 anos.

Uma campanha será realizada em todo o país entre os dias 18 e 24 e pretende alcançar 14,1 milhões de crianças com até 4 anos, 11 meses e 29 dias. O dia de maior mobilização, chamado "Dia D", ocorre neste sábado (18), em 34 mil postos fixos – além de outros móveis, em escolas e parques –, e terá o envolvimento de mais de 350 mil profissionais da saúde e 42 mil veículos.

As duas novas doses oferecidas são a pentavalente (contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, e meningite e outras doenças bacterianas) – que até então era oferecida em duas vacinas separadas – e a inativada contra poliomielite, que não conterá mais o vírus "vivo" e passará a ser aplicada por meio de injeção.

A Vacina Inativada Poliomielite (VIP) se destinará a bebês de 2 e 4 meses de idade, e as famosas gotinhas serão usadas nos reforços, aos 6 e aos 15 meses. Mesmo quem já tiver se imunizado, mas ainda estiver dentro da faixa até 5 anos, deve comparecer à rede pública acompanhado dos pais ou responsáveis.

Uma das vantagens da injeção é que ela acaba com o risco de uma paralisia infantil causada como consequência da dose oral. Esse efeito colateral, porém, é raro: um caso em cada quatro milhões.
A introdução da VIP vem sendo feita em países que já eliminaram a pólio. A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no entanto, recomenda que as nações da região continuem aplicando as gotinhas, com o vírus atenuado, até a erradicação mundial da paralisia.

O vírus da poliomielite ainda circula em 25 países. Para se manter livre, o Brasil vai usar simultaneamente as duas vacinas (oral e injetável) e aproveitar as vantagens de cada uma.

Nesta campanha, serão empregados R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde, que serão repassados aos estados e municípios. Ao todo, foram adquiridas mais de oito milhões de doses e, na primeira remessa, serão enviadas 726 mil para abastecer todo o território.

Primeiro x segundo semestre
 
O ministro Alexandre Padilha falou em coletiva de imprensa na manhã desta terça que o calendário nacional de vacinação se dividirá em dois: um para o primeiro semestre e o outro para o segundo.

Nos primeiros meses do ano, o foco será a vacinação oral contra a pólio, para proteger individualmente cada criança e, ao ser expelida no ambiente (na água, por exemplo), ajudar a conter o vírus selvagem, que ainda está presente em países como Nigéria, Afeganistão e Paquistão.

"Enquanto houver uma situação endêmica de pólio, o Brasil vai manter a orientação de uma forte campanha", disse Padilha.
No segundo semestre, em vez de ser aplicada uma segunda gotinha, o governo pretende atualizar o calendário vacinal. A meta será checar se a caderneta das crianças está ou não em dia.

Da pentavalente para a heptavalente
 
Padilha ressaltou que a vacina pentavalente tem o benefício de reduzir o número de picadas nos pequenos.

Além disso, por ser fabricada por meio de uma parceria entre o Instituto Butantan, em São Paulo, e o laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a dose deve fortalecer a produção nacional.

"A vacina inativada já era usada para situações muito especificas de imunossupressão (deficiência do sistema imunológico), e agora vai para as crianças que ainda não começaram o esquema de vacinação da pólio. A injeção é indicada para o início da proteção contra a paralisia, até os 4 meses de vida, que é o período de maior risco", disse Padilha.

O ministro informou que o próximo passo é produzir uma vacina heptavalente, um projeto entre Butantan, Bio-Manguinhos e a Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, o que deve levar quatro ou cinco anos.

"O Brasil tem condições de fabricar vacinas de interesse para o país e disputar o mercado externo, em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a OPAS. Hoje, já exportamos doses de febre amarela, BCG (tuberculose), sarampo e rotavírus", ressaltou.

Vitamina A
 
Além da campanha nacional de vacinação, com a introdução de duas novas doses no calendário, o Ministério da Saúde anunciou nesta terça a suplementação nutricional de vitamina A, por via oral, que será feita em crianças entre 6 meses e 5 anos de idade, em 2.434 municípios das regiões Norte, Nordeste e nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais.

A ação faz parte do programa federal "Brasil Carinhoso", e a meta é reduzir as mortes e internações por doenças infecciosas. Além disso, a vitamina melhora a visão e o desenvolvimento cognitivo.
"A OMS indica uma dose a cada seis meses para crianças de até 5 anos em lugares onde haja uma falta endêmica de vitamina A. Essa carência está relacionada a diarreias, doenças respiratórias e infecções", enumerou Padilha.

A gotinha de vitamina A será aplicada no mesmo período de vacinação, de 18 a 24 de agosto, e deve continuar nos postos de saúde depois. A expectativa é atingir 7,8 milhões de crianças nos municípios que já integram o programa "Brasil sem Miséria", onde há uma maior concentração de pobreza.

Nas demais regiões do país, a suplementação será feita no decorrer deste segundo semestre, nas Unidades Básicas de Saúde, e deve atingir 3.034 municípios em todos os estados, incluindo 34 distritos indígenas.

Com informações G1


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Depoimento de uma mãe brasileira nos Estados Unidos


3 – Explorando nossos filhos

Morando nos Estados Unidos, fiquei impressionada em ver como os pais americanos fazem programas de lazer educativos com os filhos.


Um dos meus favoritos é o Museu de Crianças Stepping Stones que fica em Norwalk, Connecticut (EUA). Não é um museu como outro qualquer, ele é todo interativo, extremamente interessante, onde as crianças se veem o tempo todo curiosas em explorar e aprender. As exibições são para serem vistas, ouvidas e tocadas fazendo com que a mente seja trabalhada o tempo todo.


Tirei um dia das férias para ir somente com minha filha Manoella, pois achei que ela precisava desse tempo comigo para explorar mais cientificamente o museu, e eu poder tirar todas as dúvidas de uma cabecinha de quase cinco anos que não para.


Porém, se meu filho Renan de dois anos estivesse com a gente, também teria muito que fazer. O museu é dividido em 5 tipos de exibições: para bebês até 12 meses, de 12 a 36 meses, para crianças de 3 a 5 anos, de 5-6 anos e de 7 anos para cima. Por experiência própria, não importa a idade, os pequenos querem explorar tudo!


A Manoella começou pela parte de bebês. Ela adorou a parede onde é possível escolher a estação do ano e a roupa que vai vestir nos bonequinhos.


Depois foi para uma parte onde aprendeu desde o design, a construção e a pintura de uma casa. No Healthville as crianças se deparam com mais de 50 atividades com as quais aprendem sobre seu corpo e sua saúde. Escovas de dente, radiografias, corpo humano e a importância dos alimentos são mostradas de maneira divertida: os pequenos se tornam médicos, dentistas ou engenheiros. 



A próxima parada foi a exibição do famoso Blue Man Group onde as crianças sentem e criam vários tipos de sons através dos instrumentos usados pelo grupo. 

E por último, o Energy Lab, onde se aprende sobre energia, em um mega laboratório com muita água!


Depois de um dia de muito aprendizado, ainda paramos na loja do museu para conhecer alguns brinquedos que exploram a curiosidade.

Para o Renan compramos o Green Rocket: com papéis de revistas e plástico de garrafas recicladas você constrói um foguete que voa 20 metros.
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Para a Manu compramos o Superstructs Pinklets The Fairy Garden que estimula criar ambientes para desenvolver histórias com varas de construção, rodas, flores e fadas. É muito bacana e tem na versão para meninos também.


Amazon (Entrega no Brasil)
É uma grande satisfação chegar em casa depois de um dia em que presenciei minha filha aprender tanto de uma maneira divertida!








Por Paula Aloy – correspondente da Petit Polá nos Estados Unidos