segunda-feira, 29 de abril de 2013

Criando filhos Inbox



Lendo o jornal de ontem, não pude deixar de lembrar da conversa da última festinha de aniversário. Enquanto as meninas brincavam e dançavam, as mães papeávamos sobre as viagens que fizemos e as que vamos fazer, sobre a virose parecida com a dengue que anda rondando a cidade, sobre... Até que o assunto se instalou: a adolescência de hoje é muito mais preocupante do que uma geração atrás. Será?

A capa do Segundo Caderno do Globo deste domingo fala sobre a versão para o cinema de “Confissões de adolescente”, a peça de Maria Mariana que foi um enorme sucesso na década de 90, virou livro, seriado e que agora chegará à tela grande pelas mãos de Daniel Filho. Na matéria, uma das jovens atrizes diz a Rodrigo Fonseca que “em qualquer época, em qualquer lugar do mundo, os sentimentos típicos da adolescência são os mesmos, ainda que a internet hoje tenha tornado as descobertas mais fáceis”. Será?

Uma das mães da festinha, que também tem um filho de 15 anos, dizia-se assustada com a liberalidade das famílias. Manifestava seu incômodo com as idas e vindas de táxi noite afora, as bebedeiras, as brincadeiras de cunho erótico... Eu, que sou apenas oito anos mais nova do que ela, me lancei em meu esporte favorito: discordar. Argumentei que essas eram questões que já tiravam o sono da minha mãe, e o da mãe da minha mãe. Estamos sempre assustados com as mudanças que as novas gerações nos impõem.

Mas reconheço um dado novo na turma que está chegando e para qual, desconfio, não estamos de todo preparados: a internet. E aí discordo, de novo. Dessa vez das aspas da entrevistada: ainda que os sentimentos e conflitos sejam semelhantes – jamais iguais – a tecnologia inaugurou uma forma de se relacionar que se dá em outra proporção. E é isso que me inquieta. E me preocupa.


Se, imagino, é reconfortante para uma mãe entrar no Face às 2 da manhã e ver que o Júnior acabou de adicionar, próximo à Lagoa, a gatinha (ainda se fala assim?) que ele acabou de pegar numa festa de 15 anos, e isso dispensa um telefone para saber onde, como e com quem o filho está, por outro lado essa exposição de nossos vidas banaliza nossa intimidade.


Como ensinar aos adolescentes que nossos filhos serão o sentido dessa palavra se nós mesmos colocamos em rede internacional o primeiro banho, a primeira vez que comeram papinha, os primeiros passos, o primeiro corte de cabelo, o primeiro dia na escola? Como convencer Mariazinha de que seu primeiro beijo e sua primeira transa não são, ou não deveriam ser, assunto para os amigos dos amigos, se sua história pode ser contada pelo álbum de fotos no perfil do pai? Como explicar para Juju que é perigoso colocar o número do celular e o endereço da casa em Búzios no status da melhor-amiga-que-ela-conheceu-ontem-à-noite, se a mãe orgulhosa posta que ela é aluna do Colégio Tal, da turma A,do turno da manhã, da professora Maricota?

E ainda tem mais. A frase que a minha mãe rezava feito uma ladainha para mim a cada vez que tinha de me dizer um não vem a calhar: “Eu confio em você, não confio é nos outros”. Sim, porque eu posso ter todos os cuidados do mundo para ensinar para as minhas filhas o valor da palavra privacidade e isso de nada adiantará se um namoradinho resolver que não há problemas em dividir suas impressões sobre elas com os amigos – coisa que os meninos fazem desde que o mundo é mundo. O problema é que a rodinha aumentou. Lembro apreensiva da entrevista que fiz com mãe e filha depois que um vídeo da primeira vez da garota foi parar na internet, gravado pelo celular do ficante. Isso foi oito anos atrás...

Precisamos refletir sobre as fronteiras que separam as esferas pública e privada. Enquanto pensamos, torço para que as minhas filhas estejam sempre em boas mãos. E que essas mãos nunca estejam ocupadas “textando” o que as meninas estiverem fazendo. De certo e de não tão certo assim.

Em tempo: os nomes são todos fictícios, obviamente. As histórias não, incrivelmente.

Por Tatiana Clébicar - colaboradora da Petit Polá no Rio de Janeiro

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Dicas para aumentar as chances de engravidar depois dos 30 anos


Hoje, as mulheres estão adiando a maternidade para depois dessa fase e optando por ter um ou dois filhos apenas. Só tem um problema: a mãe-natureza é conservadora. Ou seja, quanto mais o tempo passa, fica ainda mais difícil ter um bebê.

Todos os meses, jovens saudáveis têm 20% de chance de engravidar. Depois dos 35 anos, essa taxa cai para 5%·, diz a ginecologista Silvana Chedid.

Ou seja, cada vez mais a mulher moderna se depara com a necessidade de buscar ajuda médica para ter um filho.

Na opinião da especialista, a situação é menos assustadora do que parece. “Não há dúvida de que adiar a gravidez pode dificultar a realização do sonho de ser mãe. Mas isso não significa impedir. Se, por um lado, a mulher está mais exposta ao estresse, aos efeitos nocivos da poluição, do sedentarismo e da má alimentação, por outro lado a ciência tem avançado bastante. Até as décadas de 80 e 90, era muito arriscado ter um filho aos 40 anos. Hoje, até mesmo uma sexagenária pode engravidar.

Cinco dicas para quem quer priorizar a carreira sem medo de ter de abrir mão de formar uma família mais tarde

1ª) Conheça seu próprio corpo

É importante que desde menina, a mulher saiba identificar as fases do ciclo menstrual. Não propriamente para saber quando está de TPM, mas quando está ovulando, por exemplo. 

2ª) Preserve sua saúde

Pratique sexo seguro desde o início da atividade sexual e evite doenças sexualmente transmissíveis (DST), isso é um fator-chave para prolongar a fertilidade. Portanto, faça uso de preservativos sempre e não se esqueça de passar em consulta ginecológica pelo menos uma vez por ano. 

3ª) Fique longe dos vícios

Diga não às drogas, mas também às bebidas alcoólicas e ao cigarro, que diminuem consideravelmente as chances de gerar um bebê, além de prejudicar a saúde.

4ª) Cuide bem da sua alimentação

Mais de 10% dos casos de infertilidade são atribuídos ao excesso ou à falta de peso. Portanto, inclua mais vegetais, legumes, cereais integrais, sementes, óleos nobres, queijos e iogurtes em sua dieta. Além disso, alguns alimentos são obrigatórios: tomate, alho, maçã e nozes. 

5ª) Não se entregue ao sedentarismo

Por menos tempo que a mulher tenha para se dedicar aos exercícios físicos, ela não deve relaxar. A caminhada de meia hora todos os dias é uma grande aliada desse processo de manutenção da saúde.

Fonte: Dra. Silvana Chedid, Ginecologista formada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP); Especialista em Reprodução Humana pelo Center for Reproductive Medicine da Universidade de Bruxelas (Bélgica)

quarta-feira, 24 de abril de 2013

O dia de São Jorge na Espanha


Ontem foi 23 de abril, um dia especial e muito esperado por adultos e crianças na Catalunha: o dia de São Jorge. A tradição é que neste dia, que aqui é considerado o dia dos namorados, os homens dêem uma rosa às mulheres e as mulheres dêem um livro aos homens. Particularmente, este é, sem dúvida, um dos dias que eu mais gosto no ano. O romantismo invade a atmosfera da cidade de Barcelona.

O sentimentos e a tradição se unem para criar um ambiente único em que os livros e as rosas são os verdadeiros protagonistas. Além disso, se celebra o dia do livro. As ruas se enchem de rosas e barracas vendendo livros. Escritores, namorados, estudantes, trabalhadores, todos escapam dos escritórios para comprar sua rosa ou seu livro e dar de presente aos seus amados. Tortas e pães especiais são feitos para este dia. 

Minha filha Alexia estava há semanas preparando um presente para mim. Estava muito emocionada este ano, pois já entende cada vez mais que a festa de "Sant Jordi" é linda e repleta de surpresas: passeios pelas ruas repletas de barraquinhas com presentes em forma de livro e rosas, atuações de teatro que se celebram em quase todas as escolas da Catalunha, etc. Como está começando a ler este ano, compramos para ela seu primeiro conto de São Jorge. Vou compartilhá-lo com vocês, porque é um conto que encanta também aos pequenos, com de dragão, princesa e um cavaleiro que vira herói.

"Conta a lenda que a cidade de Montblanc, perto de Tarragona, vivia atemorizada por um grande dragão que assustava a todos e causava muitos danos à população e aos animais. Para tranquilizar o dragão, os moradores da cidade resolveram lhe dar uma pessoa como comida diariamente. Para isso, a cada dia se realizava um sorteio do qual saía escolhida aquela que deveria ser entregue em sacrifício.

Um dia, o azar bateu à porta da filha do rei, que foi sorteada. Ela era uma mulher jovem e bonita, muito querida pelos habitantes da cidade. A princesa aceitou seu destino. Abandonou a cidade e foi caminhando sem pressa até o grande dragão. Parou alguns instantes para olhar sua cidade, muito triste. De repente, quando menos esperava, apareceu um jovem cavaleiro, montado em um cavalo branco. Quando o viu, a princesa lhe explicou os perigos do dragão, mas o cavaleiro se recusou a abandoná-la e disse que estava ali para salvá-la e salvar a todos os habitantes da cidade.

O cavaleiro, chamado Jorge, montado em seu cavalo branco, lutou contra o dragão e o matou. Do sangue que foi derramado do dragão, nasceu uma bela roseira, da qual São Jorge tirou uma flor e entregou à princesa depois de haver ganhado a batalha." 

E assim Barcelona e as cidades da região vivem um dia encantado todo 23 de abril!

Por Gretel Neves - Colaboradora da Petit Polá na Espanha

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PRIMEIROS PASSOS: Ele ainda não caminha... E já tem 14 meses!

Nicolás, meu filho mais novo, é um “expert” em engatinhar e se vira muito bem para chegar onde quer, seja se arrastando, se apoiando nos móveis ou escalando os obstáculos. Mas está com um ano e dois meses e ainda não anda e isso me preocupou.

Eu, como a maioria das mães, comparo a evolução dos meus filhos com a de outras crianças e pensei que talvez fosse minha culpa que meu filho ainda não estivesse andando. Por que será? Talvez Nico não esteja sendo suficientemente estimulado?

Decidi conversar com o seu pediatra e ele me tranquilizou. Me disse que meu filho já se coloca de pé, já caminha apoiado em móveis e que somente lhe falta soltar-se mais. Me deu um artigo para ler que falava sobre a importância do engatinhar para o desenvolvimento do cérebro – texto muito interessante e que agora compartilho com vocês.

Segundo o autor, engatinhar requer uma grande coordenação de braços e pernas, um espírito aventureiro e vontade de conquistar o mundo. Além disso, tem consequências em nível motor, intelecutual e emocional da criança, já que:

  • Favorece o desenvolvimento da musculatura: braços e pernas se fortalecem, assim como os músculos que mais adiante permitirão que a criança mantenha a coluna perfeitamente ereta no momento de colocar-se de pé.
  • Favorece a coordenação: cabeça e corpo estão em diferentes planos e a criança tem que aprender a não deixar cair nem para o lado, nem para a frente. Aprender a fazer isso apoiado nos braços e pernas é a primeira etapa antes de aprender a sustentar a cabeça ao caminhar.
  • Favorece a conquista do ambiente através da mudança de lugares.
  • Ajuda a calcular distâncias, já que precisa andar sem bater nas paredes e portas da casa.
  • Favorece o tato, o olfato e a visão: engatinhando, o bebê tem certa independência e começa a descobrir as coisas por si próprio. Os hemisférios cerebrais trabalham muito para conectar-se bem.
  • Favorece a independência psicológica: o bebê já está preparado para se separar da mãe e começar a conhecer o mundo”

Mamães, estimulem seus filhos a engatinhar e espere, que na hora certa eles vão caminhar – e não param nunca mais!






Por: Gretel Neves - colaboradora da Petit Polá na Espanha

sexta-feira, 19 de abril de 2013

História em quadrinhos do Neymar Jr. chega às bancas neste mês de abril



Vocês viram a participação do Maurício de Sousa na matéria principal da nova edição da Petit Polá?

Pois ele, em parceria com a Panini, apresenta às crianças, neste mês de abril, uma novidade: quadrinhos baseados na vida real. É a história de Neymar Jr.

Nos quadrinhos, ele terá sua própria turminha e a importante participação de seus pais, que na vida real são seus mentores. Terá a idade de 10 anos, quando ainda começava seus primeiros contatos com o futebol, para demonstrar que sempre foi em busca de seu sonho de ser um dos maiores ídolos do futebol no mundo.

"Criar um personagem a partir do Neymar tem sido uma aventura gostosa de participar. Sabemos que estamos passando para milhares de leitores o exemplo de trabalho e superação para atingir os melhores objetivos na vida através dos sonhos de um ídolo" , conta Mauricio de Sousa sobre o mais novo personagem.

Já Neymar Jr. diz que histórias em quadrinhos sempre fizeram parte da sua infância, “e hoje esta sendo incrível conhecer e participar deste projeto junto com o pai da Mônica e do Cebolinha".

“É vocação da Panini estar conectada aos principais acontecimentos que envolvem o mundo do futebol. O lançamento deste novo personagem – um ícone como Neymar Jr.-, reforça a estratégia do grupo em divulgar este esporte que é universal e tem o Brasil como uma das maiores referências”, afirma José Eduardo Severo Martins, diretor presidente da Panini Brasil. “O País entra no clima dos principais eventos mundiais de futebol que irá sediar – Copa das Confederações e Copa do Mundo. 

Para divulgar o lançamento, a Panini investe em campanha com veiculação em TV, rádio e jornais, além de um amplo planejamento na internet com ações em sites e redes sociais.

A revista Neymar Jr será mensal, com 68 páginas em formatinho (13,5 x 19 cm), e o primeiro número traz a história “Um garoto de talento”, que conta a estreia de Neymar Jr. nos quadrinhos com lances de tirar o fôlego. A publicação terá ainda passatempos.

FICHA TÉCNICA

REVISTA NEYMAR JR nº 1
Páginas: 68 
Formatinho
Periodicidade: mensal
Valor: R$ 3,90
Distribuição: Nacional
Lançamento 30/04/2013

Fonte: Assessoria de Imprensa Mauricio de Sousa Produções

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Eu, meus filhos e meus Apps


Acho que como muitas mamães de hoje, me preocupo com a quantidade de horas que as crianças querem ficar em frente a TV, iPads, iPhones ou qualquer outro aparelho eletrônico.

Adoro estimular a imaginação dos meus filhos com livros e pinturas, mas apesar da afirmação acima, na minha vida também existem aplicativos, que são usados em ocasiões especiais.

E a minha ocasião especial vai acontecer essa semana: viajo sozinha com meus dois filhos em um voo de quase 7 horas, em um avião que não tem opção de televisões individuais e a chance de ficarem entediados é enorme!

É ai que entra meu amigo iPad. Para essa viagem, instalei todos os jogos do Toca Boca, que são criativos e interessantes, tanto para a Manu com 5 anos, como para o Renan com 2 anos. Alguns deles são de graça, outros não passam de USD5.99. O legal é que a maioria deles ensina uma mensagem legal no final. Alguns exemplos são:

Toca Hair Salon – esse foi o primeiro jogo que conheci e tem também a versão Toca Hair Salon 2 e Toca Hair Xmas (onde Papai Noel ou a Árvore de Natal são os clientes). É um salão onde seu filho escolhe o cliente que vai cortar o cabelo, e com isso, corta, pinta, passa chapinha, secador, lava, passa shampoo e tudo mais que ele quiser inventar!



Toca Kitchen - as crianças escolhem o personagem e brincam com as comidinhas que cozinham e servem. No final, o personagem gosta ou não, pois dependendo da criança, vai limão na frigideira e carne no liquidificador. Hilário!


Toca Store - é uma lojinha onde os pequenos escolhem os produtos que vão vender, pagam com as moedinhas, empacotam e ganham o recibo da compra com o preço de cada produto.


Toca Birthday Party – o jogo se passa em uma mesa de aniversário. A criança escolhe o bolo, dá presente, apaga as velhinhas, serve os pratos, abre o presente....e no final....arruma a mesa e coloca a louça para lavar! 


Toca Doctor – aqui seu filho é o médico e tem que solucionar 4 problemas do paciente que chega no consultório. Os problemas são simples, desde farpas na mão, limpar um machucado no joelho, colocar o bandaid, colocar colírio nos olhos e até catar piolho. Coisas que já podem ter acontecido com eles ou com algum amiguinho!


Toca House – um prédio onde as crianças ajudam os moradores de um prédio a cuidar do jardim, colocar as cartas na caixa de correio correta, passar roupa, lavar pratos, aspirar o chão, colocar lenha na fogueira, entre várias outras atividades que, de forma divertida, mostram como devemos sempre cuidar do nosso lar.


Toca Band – é um palco onde o seu filho escolhe 7 artistas para tocarem, podendo trocar de artista e descobrir a variedade de sons que eles podem combinar.


A escolha do App deve ser sempre feita com cuidado pelos pais, e como pesquiso muito, conheço vários bacanas, que estimulam e ensinam. 

Hoje em dia não tem como fecharmos os olhos para essa tecnologia fantástica, mas devemos ter cuidado com o tempo que nossos filhos dedicam a ela. No meu caso, virou meu plano B, quando crayons e livrinhos não estão disponíveis e sozinha morando em outro país, já me ajudou muito em restaurantes, manicures e agora, na minha viagem!

Por Paula Aloy - colaboradora da Petit Polá nos Estados Unidos

terça-feira, 9 de abril de 2013

O que meu filho vai ser quando crescer?

Com a ajuda de um programa de edição de imagens, e da sua esposa, o fotógrafo francês Eric Maloberti criou roupas típicas de várias profissões para vestir sua filha June. Conheça o projeto "Um dia, minha criança será...":

Toureiro
Encanador
Papa
Bailarina
Açogueiro
Surfista
Médico
Frei
Lutador
Aeromoça
Você já imagina o que seu filho ou filha vai ser quando crescer? 

Fonte: MdeMulher

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Vacina contra a gripe é segura e protege a mãe e o bebê



Às vésperas do início de mais uma campanha nacional de vacinação contra a gripe, que neste ano acontece entre os dias 15 e 26 de abril, é tempo de as gestantes incluírem em sua rotina de cuidados uma ida ao posto de saúde mais próximo para se vacinar sem receio de possíveis problemas.

"A princípio, a vacina era contraindicada porque se desconheciam os danos que poderia causar ao feto. Mas hoje o Ministério da Saúde, ciente de sua segurança, preconiza a aplicação", afirma a infectologista Raquel Muarrek, do Hospital São Luiz, em São Paulo. As grávidas fazem parte do grupo prioritário, que inclui as crianças maiores de seis meses e menores de dois anos, que recebem a vacina gratuitamente nos postos de saúde.

Um estudo realizado em 2012 trouxe mais tranquilidade às mães e aos médicos. Pesquisadores da Clínica Wisconsin Marshfield, nos Estados Unidos, compararam 243 gestantes que sofreram aborto com outras 243 que não sofreram. No primeiro grupo, 38 mulheres haviam tomado a vacina quatro semanas antes de perderem seus bebês. No segundo, 31. Os números fizeram com que os pesquisadores concluíssem que a vacinação não foi fator de risco aumentado para os abortos.

Os estudos têm demonstrado a segurança da vacinação em qualquer momento da gravidez. "De modo geral, evitamos indicar qualquer vacina no primeiro semestre de gestação. Isso porque os abortos espontâneos são mais comuns nesse período e pode ficar a impressão de que há alguma relação com a vacina", afirma a mestre em ciências médicas Carolina Mocarzel, da Unidade Materno Fetal do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro.

"Mas, no caso da vacina de gripe, como ela é especialmente importante durante o inverno, quando se concentra a maioria dos casos da doença, deve-se vacinar a gestante em qualquer fase. Essa recomendação é confirmada pelo informe técnico da campanha nacional de vacinação contra a gripe do Ministério da Saúde."


Os riscos de efeitos colaterais são mínimos. "A vacina têm um perfil de segurança excelente e é muito bem tolerada. Deve ser evitada apenas por mulheres com histórico de alergia a ovo de galinha, uma vez que há elementos dele na composição", fala Carolina Mocarzel. "Esse tipo de vacina é feito com vírus inativados, o que significa que contém somente vírus mortos, daí sua segurança", declara  o infectologista Marco Antonio Cyrillo, da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

As reações previstas são brandas, como dor e sensibilidade na região da injeção. Entre seis e 12 horas após a vacinação, também é possível ocorrer febre, mal-estar e dor no corpo, sintomas que persistem por dois dias. Em apenas 10% dos casos, a vacina provoca uma forma mais atenuada de gripe.

A doença pode ser bem mais chata. Como o sistema imunológico da gestante fica mais "preguiçoso", a chance de contrair doenças virais é maior. Como a gama de medicamentos que pode tomar para controlar a doença é reduzida, ela tem de conviver com o mal-estar por mais tempo.

Proteção para o bebê

A vacina contra a gripe garante proteção não apenas para a gestante, mas também para o bebê logo após o nascimento. "Durante a gestação, há transferência de anticorpos maternos para o feto por meio da placenta", diz a médica Carolina Mocarzel. "Já foi comprovado que a vacinação da gestante é uma estratégia eficaz de proteção ao recém-nascido. Os estudos científicos demonstram um número menor de casos da doença em bebês de mães vacinadas", fala a especialista.

Um desses estudos foi realizado pela Universidade de Utah, nos Estados Unidos, em 2012, com 27 gestantes. De acordo com a pesquisa, 41% delas receberam vacinação contra a gripe e 59% não. Exames de sangue realizados nas crianças imediatamente depois do nascimento mostraram que todos os bebês filhos de mães que tinham sido vacinadas apresentavam os anticorpos contra a gripe, contra apenas 31% dos filhos das que não tinham sido vacinadas. Os anticorpos desse último grupo provavelmente foram adquiridos porque a mãe teve contato com o vírus durante a gestação.

Dois meses depois do nascimento, 60% dos filhos das mães vacinadas ainda apresentavam anticorpos, contra apenas 11% do outro grupo. É uma vantagem tremenda para o bebê, uma vez que a vacina contra a gripe só pode ser aplicada nas crianças depois dos seis meses de vida.

Fonte: Uol

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Uma Páscoa diferente


Uma simples ideia pode se transformar em uma grande lembrança de Páscoa na vida de nossos filhos! Isso aconteceu comigo no fim de semana retrasado, e a equação foi: 

- O dono de um supermercado local doar ovos de verdade
                                        +
- Voluntários locais da comunidade cozinharem esses ovos

E a experiência foi possível!

As crianças chegaram no Woodcock Nature Center, um centro destinado a educar a comunidade sobre a natureza e como preservá-la, e foram transportadas por um trator até as trilhas onde os ovos estavam escondidos!



Após cada criança ter encontrado o total de 12 ovos, elas os colocavam na cestinha e se dirigiam ao balcão montado para decorá-los.


Ao chegar no galpão, a criança ganhava uma metade de uma caixa de ovos (confesso que não entendi o motivo inicialmente), e eis que me deparei com várias vasilhas com tintas coloridas, onde as crianças jogavam os ovos e esperavam esses ficarem da tonalidade que elas escolhessem!




E o toque final era uma mesa cheia de adesivos para as crianças decorarem os ovos já coloridos. 

O resultado ficou lindo, principalmente por ter sido feito por dedinhos especiais! 

Pequenas idéias valem muito! 


Por Paula Aloy - correspondente da Petit Polá nos Estados Unidos.