sexta-feira, 31 de maio de 2013

Informações que você não sabia sobre bebês



É comum ouvir que um bebê é uma folha em branco em que os pais poderão, de acordo com seus padrões e experiências, desenhar os gostos, a personalidade e o caráter desse novo ser humano. Lindo pensamento, mas a realidade não é bem assim. Pesquisas feitas em universidades dos EUA e da Europa revelam que, desde os primeiros meses de vida, os bebês apresentam noções e comportamentos que não foram previamente ensinados por adultos.


Você pode ficar surpreso ao saber que os bebês...

...percebem quando adultos cometem injustiças 
Na Universidade de Washington (EUA), 47 bebês de até 15 meses de idade observaram vídeos em que um homem distribuía leite e bolachas para duas pessoas por vez. Quando as quantidades foram iguais, as crianças não se alteraram. Quando uma pessoa recebeu mais do que a outra, elas ficaram agitadas e decepcionadas ao se dar conta de que o vídeo acabava sem que acontecesse um equilíbrio na distribuição.

...sabem a diferença entre o bem e o mal antes de completar um ano 
Uma apresentação de fantoches para bebês com menos de um ano de idade ajudou o Departamento de Psicologia da Universidade de Yale (EUA) a verificar o senso de moral infantil. No palco, um boneco ajudava o protagonista a subir uma ladeira; em seguida, um terceiro personagem empurrava o mocinho para baixo. Acabado o show, eram oferecidos aos pequenos brinquedos iguais aos coadjuvantes da história. Todos quiseram o prestativo e rejeitaram o vilão. Até este estudo ser realizado, acreditava-se que era a partir dos dois anos de idade que as crianças conseguissem perceber a diferença entre o bem e o mal.

...conseguem prever as ações dos adultos 
Coube ao Departamento de Antropologia da Universidade da Califórnia (EUA) estudar a percepção dos bebês quanto às ações dos adultos. O método: diante de crianças com até 18 meses de vida, um homem colocava uma tesoura em uma caixa. Sem que ele visse, outro homem a escondia no bolso de seu casaco. Um professor então perguntava à plateia: “Onde ele [o primeiro homem] procurará a tesoura?”. Todas, independentemente da cultura – o estudo foi feito dentro e fora dos EUA, chegando até à China – apontavam para a caixa. Mesmo sabendo o local correto, elas conseguiram analisar a situação pela lógica de quem não havia visto a tesoura ser escondida. 

...entendem hierarquias sociais e familiares 
Aos dez meses de idades, bebês estudados pela Universidade de Copenhague (Dinamarca) demonstraram surpresa ao ver, em desenhos animados, personagens mais velhos ou maiores obedecendo às ordens dos mais novos ou menores. Quando a situação era invertida, conseguiam prestar atenção à história com mais facilidade. A partir dessa observação, o resultado do trabalho sugere que a ordem da interação social é gravada muito cedo no cérebro humano, e que as crianças entendem perfeitamente que quem manda são os adultos (mesmo que os desafiem algumas vezes).

...identificam ritmos musicais em menos de cinco segundos 
E preferem as canções dançantes. Na Universidade Brigham Young (em Utah, EUA), bebês de cinco meses de idade foram expostos a uma sequência de músicas. Quando se tratava de um arranjo animado, eles batiam palmas e mexiam o corpo. Assim que começava uma lenta, eles imediatamente paravam e ficavam olhando para o infinito. No início de nova faixa animada, já voltavam a se mexer, felizes. O tempo máximo de mudança de comportamento no trocar de canções foi de cinco segundos.

...reconhecem a emoção dos cachorros de acordo com o latido 
Na mesma Universidade Brigham Young (em Utah, EUA) foi conduzido um estudo envolvendo crianças e cães. Bebês de seis meses que mal balbuciavam “mama” e “papa” conseguiram diagnosticar se um cachorro estava bravo ou brincalhão pelo som de seus latidos. Depois de assistir a diversos vídeos dos animais nas duas situações, os pequenos ouviram apenas o áudio dos latidos e precisavam apontar para a foto dos bichinhos que correspondesse a cada um. O índice de acerto foi próximo de 100%.

...têm noções de matemática 
Pelo menos para contar mentalmente até três. A Universidade de Oregon (EUA) selecionou bebês de sete meses de idade para um estudo em que eles eram expostos à gravação de uma, duas ou três mulheres dizendo, simultaneamente, a palavra “Look” (em português, “olhe”). Em seguida, lhes eram apresentadas três fotos (com uma, duas e três mulheres) para que eles associassem uma das imagens ao som. A maioria das crianças soube escolher aquela que correspondia à quantidade de vozes do que havia sido reproduzida.

Via IG

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Porque somos mães... e filhas


Assim que nasceu a mãe que habita em mim, passei a devorar livros sobre o tema. O primeiro eu ganhei quando a ficha sequer tinha caído. A maternidade não passava de uma concentração de hormônio num exame de sangue. Era a “Enciclopédia Larousse da Gravidez”, com fotos intrauterinas, lindas e hiper-realistas, que tornavam aquela descoberta ainda mais inacreditável.


Depois veio “O que esperar quando você está esperando”, o best-seller de ArleneEisenberg, S. E. Hathaway, Heidi Murkoffque virou filme com Rodrigo Santoro e J. Lo. Foram quase 1,6 mil páginas, considerando que ele me acompanhou (ou eu o acompanhei) por duas gravidezes. 


Li ainda “Ioga para gestantes” e “A doula no parto”, da Fadynha, e o interessantíssimo “A cesariana”, do obstetra francês Michel Odent. Defensor do parto natural, ele escreveu um longo ensaio com um quê antropológico para compreender a prevalência das cirurgias em certas culturas, como ocorre no Brasil. 


Folheie muitos outros, abandonei uns tantos pelo caminho. Mas nenhum deles me pegou tão de jeito quanto “A relação mãe e filha”, da psicanalista Malvine Zalcberg. Li, reli e volto a ele de vez em quando. 

Seguramente, qualquer estudante de psicologia principiante deve fazer uma leitura mais refinada do que a minha. Mas a autora é generosa com os leitores. Suas referências buscam situar mesmo aqueles que tiveram um contato superficial com Freud, Lacan,Winnicott, Melanie Klein. Mencionando casos clínicos, o que torna tudo mais compreensível para quem não faz parte das rodas psicanalíticas, ela descontroi e reconstroi essa relação tão delicada. 


De tantas lições, divido duas que me pareceram mais claras e definidoras desse lugar que ocupamos. Ela rechaça a ideia tão comum em nossa sociedade de que um filho completa a mulher ou, melhor dizendo, de que a maternidade é o que nos torna mulheres de fato. É o justo oposto, ela dirá: “Só a mãe que tiver encontrado seu lugar como mulher, prestando-se aos jogos da mascarada e criando-se uma identificação feminina, estará em condições de, além de amar a filha – ‘o amor não é suficiente’, diz Betthelheim –, abrir-lhe o caminho para a criação de uma identidade feminina para si própria. É como e com a mãe que a menina constitui subjetivamente sua feminilidade. (...) A mãe, conciliada com sua condição feminina, aceitará sua filha com um olhar pleno de encorajamento e compensação.” (p. 187, grifos da autora). 

A segunda proposição, me parece, é oportuna para os tempos em que vivemos, quando as avós ocupam um papel importante no cuidado das crianças. Citando Winnicott, que afirma que “para toda mulher, há sempre três mulheres: ela menina, sua mãe e a mãe da mãe”, ela observa que uma mãe-filha “muitas vezes não hesita em oferecer seus filhos à mãe para assegurar de continuar tendo posição importante na vida desta” (p.175). Naturalmente, ela não se opõe à convivência afetuosa entre as avós e suas netas, mas questiona os reais motivos por trás dessa convivência.

O livro trata de muitas outras questões, inclusive daquelas que envolvem o masculino, os meninos, o pai... 

Enfim, são temas para nossa reflexão, nós que somos mães ou filhas.

Por Tatiana Clébicar - colaboradora da Petit Polá no Rio de Janeiro

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dia Internacional do Brincar!


Vocês brincam com seus filhos? Não estou falando de ficar no mesmo espaço físico e deixar a criança sozinha com sua boneca ou seu carrinho e ficar na internet e no celular. Nem de ficar do lado da criança enquanto ela vê TV ou joga videogame. Estou falando de brincar. Esconde-esconde, pega-pega, andar de bicicleta, jogar amarelinha, peteca, futebol. Brincar com a criança. Participar da atividade, curtir junto, rir, correr.

A Petit Polá está tocando no assunto porque dia 28 de maio é o Dia Internacional do Brincar e a semana entre 16 e 28 é chamada de Semana Mundial do Brincar. Esta semana é muito importante porque é uma mobilização que reúne diferentes atores, como pais, educadores, médicos, comunicadores, instituições privadas, representantes de instituições governamentais para, juntos, realizarem um conjunto de ações com o objetivo de ressaltar a importância do brincar na sociedade.

A quinta edição da revista aborda justamente esse tema. Será que os pais sabem brincar com seus filhos? Sabem participar e entram na imaginação das crianças? Leia a matéria na Petit e divirta-se mais com seus pequenos!





Com informações do Yahoo

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Aprenda brincadeiras para aproximar irmãos com idades diferentes


Irmãos com significativas diferenças de idade pouco têm em comum, certo? Errado. A vontade de brincar e se divertir, presente em toda a infância, pode ser o ponto em comum entre eles. Com um empurrãozinho dos pais, as crianças podem se aproximar ao descobrir prazer nas mesmas brincadeiras. "Brincar junto é um meio de transmitir valores e compartilhar conhecimento, uma vez que crianças pequenas adoram brincar com as maiores, e estas acabam desenvolvendo o sentido de cuidar quando brincam com irmãos ou primos menores", diz Marilena Flores Martins, presidente da Associação Brasileira pelo Direito de Brincar (IPA Brasil), ligada à International Play Association. Os adultos, além de sugerirem as atividades, devem estimular a cooperação entre as crianças. Veja a seguir algumas ideias de atividades:

Professor: o irmão mais velho pode ensinar o menor a andar de bicicleta ou ajudá-lo a aprender a ler. "O irmão maior se sentirá orgulhoso de ajudar o menor, o que também estimulará o seu senso de responsabilidade", diz a pedagoga Marcia Paiva. Cabe aos pais estimular a paciência do primogênito, pois a criança menor poderá ficar com medo de cair, no caso da bicicleta, ou não entender a explicação.

Inventando histórias: o mais velho começa uma história. O menor –ou menores– vai complementando, criando em cima da ideia inicial. E a história vai crescendo. Os temas podem ser sobre o dia a dia de cada um (o que aconteceu na escola, por exemplo, ou a descrição de uma festa de aniversário) ou então um conto de super-heróis ou de fadas. As crianças escolhem e desenvolvem o roteiro.


Manipulação de dedoches: a brincadeira pode começar com a confecção dos personagens de dedos. "Brincar com bonecos e com representação de animais estimula o imaginário das crianças, que devem construir o que quiserem, utilizando seu repertório interior", diz Marilena Flores Martins, presidente da Associação Brasileira pelo Direito de Brincar . Os irmãos podem montar um zoológico, por exemplo, ou então uma pequena cidade. "É um momento em que as crianças terão a oportunidade de conversar, planejar e decidir, o que é muito importante para o desenvolvimento de suas habilidades sociais e comunicativas." 


Desenhar e pintar: compre papel "kraft" e prenda um pedaço em uma parede com fita adesiva, fazendo um mural compartilhado. As crianças podem pintá-lo com tinta guache, giz de cera ou lápis de cor. As que já são alfabetizadas podem escrever recados para os pais. O papel deve ser trocado toda semana. Variação: também é possível pintar o azulejo do banheiro com tinta guache ou desenhar no piso de cimento ou madeira com giz de lousa, materiais que podem ser removidos facilmente.


Engenheiro e mestre de obras: brincadeira em que podem ser utilizados os mais variados materiais. Entre as opções: retalhos de tecidos, pedaços de tubos de plástico, potes vazios, caixas de papelão, latas... Os irmãos podem construir o que quiserem, exercitando sua criatividade. Podem montar um prédio, um posto de gasolina, uma pequena cidade... Os adultos podem dar ideias de "projetos" que eles possam executar juntos.


Esconde-esconde com objetos: deve-se escolher um objeto não muito pequeno, maior do que uma bola de tênis, por exemplo, e escondê-lo em um local que não pode ser de acesso muito difícil para o irmão menor. Ou seja, nada de colocar em armários ou prateleiras altas. O menor sai à procura, com o maior dizendo se está "quente" ou "frio". Quando o menor encontrar o que foi escondido, trocam-se os papéis. O menor esconde e o maior procura.

Gato mia: a brincadeira pode ser feita com duas ou mais crianças. O jogo lembra a cabra-cega, na qual um participante se esconde e o outro tenta encontrá-lo com os olhos vendados. Quem está procurando, ao chegar perto de uma criança escondida, tem de falar "gato, mia!". O jogador pego deve miar para disfarçar a voz. Se mesmo assim, o pegador descobrir quem é, quem miou passa a procurar na próxima rodada, com os olhos vendados.


Fazendo mímica: essa é uma atividade que sempre rende boas risadas. Em uma das possibilidades de se fazer essa brincadeira, escolhe-se conjuntamente um tema e, dentro dele, um adulto diz baixinho para cada criança o que ela tem de representar por meio de mímica (um animal, uma pessoa , um objeto). A outra tem de adivinhar. Depois, trocam-se os papéis. Quem descobrir ganha um prêmio, a ser decidido pelas próprias crianças.


Teatrinho de sombras: para essa brincadeira, escolha um cantinho da casa, feche as janelas e use um foco de luz como uma lanterna ou luminária. Diante dele, as crianças têm de colocar as mãos e movimentá-las para projetar formas em uma parede. Os irmãos podem "vestir" na mão uma meia do pai ou da mãe (por ser comprida para uma criança, a peça cobrirá o braço da criança) e fingir que ela é uma cobra, um jacaré ou o bicho que desejar. Deixe as crianças livres para aproveitar a situação como quiserem.


Cantinho de brinquedos: não é exatamente uma brincadeira, mas é o começo de todas elas. Os irmãos devem escolher um lugar da casa e lá colocar seus brinquedos favoritos do momento (que periodicamente devem ser trocados). A ideia é estimular a convivência. Você pode propor que emprestem coisas um para o outro ou mostrem o funcionamento do brinquedo para o irmão. Outra sugestão é propor que cultivem juntos, em um vaso no quintal ou na área de serviço do apartamento, uma minihorta.


Via UOL


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Dicionário de crianças colombianas surpreende adultos



Vão desde A de adulto ("Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro de si", segundo Andrés Felipe Bedoya, de 8 anos), até V de violência ("A parte ruim da paz", na definição de Sara Martínez, de 7 anos).

O dicionário está no livro "Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças", uma obra que surpreendeu ao se tornar o maior sucesso da Feira Internacional do Livro de Bogotá, no final do mês de abril. A surpresa aconteceu especialmente porque o livro foi publicado pela primeira vez na Colômbia em 1999 e reeditado no início desse ano.

"Isso me faz pensar que o livro continua revelando, continua falando sobre as pequenas coisas", disse à BBC Mundo Javier Naranjo, que compilou as definições feitas por crianças colombianas.

"Eles têm uma lógica diferente, outra maneira de entender o mundo, outra maneira de habitar a realidade e de nos revelar muitas coisas que esquecemos", diz.

É assim que, no peculiar dicionário, a água é uma "transparência que se pode tomar", um camponês "não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos" e a Colômbia é "uma partida de futebol".

'Outra visão do mundo'

As definições - quase 500, para um total de 133 palavras diferentes - foram compiladas durante um período "entre oito e dez anos", enquanto Naranjo trabalhava como professor em diversas escolas rurais do Estado de Antioquía, no leste do país.

"Na criação literária fazíamos jogos de palavras, inventávamos histórias. E a gênese do livro é um dos exercícios que fazíamos", conta ele, que agora é diretor da biblioteca e centro comunitário rural Laboratório do Espírito.

Ele diz que teve a ideia de pedir aos alunos uma definição do que era uma criança, em uma comemoração do dia das crianças.

"Me lembro de uma definição que era: 'uma criança é um amigo que tem o cabelo curtinho, não toma rum e vai dormir mais cedo'. Eu adorei, me pareceu perfeita."

"As crianças escolheram algumas palavras e eu também: palavras que me interessavam, sobre as quais eu me perguntava. Mas não fugi de nenhum", afirma Naranjo.

No dicionário aparecem temas do cotidiano da Colômbia, como guerra e "desplazado", pessoa que se desloca pelo país, geralmente fugindo de conflitos. Um dos alunos definiu a palavra criança como "um prejudicado pela violência".

Aprender a escutar

Para a publicação, Naranjo corrigiu a pontuação e a ortografia das definições escolhidas, mas afirma não ter tirado nenhuma das palavras por "questões ideológicas".

Por isso, o livro mantém a voz das crianças, com suas formas de explicar as coisas e construções gramaticais particulares. Bianca Yuli Henao, de 10 anos, define tranquilidade como "por exemplo quando seu pai diz que vai te bater e depois diz que não vai".

O ex-professor diz que o respeito à voz das crianças também é parte do sucesso do livro, que foi reeditado em 2005 e 2009 e inspirou obras semelhantes no México e na Venezuela.

As vendas do livro ajudaram a financiar as atividades da biblioteca atualmente dirigida por Naranjo, que continua convidando as crianças a deixar a imaginação voar com outras dinâmicas.

"Nós adultos somos condescendentes quando falamos com as crianças e deve ser o contrário. Mais que nos abaixarmos temos que ficar na altura deles. Estar à altura deles é nos inclinarmos para olhar as crianças nos olhos e falar com elas cara a cara. Escutar suas dúvidas, seus medos e seus desejos", diz.



Sabedoria infantil

Adulto: Pessoa que em toda coisa que fala, fala primeiro dela mesma (Andrés Felipe Bedoya, 8 anos)
Ancião: É um homem que fica sentado o dia todo (Maryluz Arbeláez, 9 anos)
Água: Transparência que se pode tomar (Tatiana Ramírez, 7 anos)
Branco: O branco é uma cor que não pinta (Jonathan Ramírez, 11 anos)
Camponês: um camponês não tem casa, nem dinheiro. Somente seus filhos (Luis Alberto Ortiz, 8 anos)
Céu: De onde sai o dia (Duván Arnulfo Arango, 8 anos)
Colômbia: É uma partida de futebol (Diego Giraldo, 8 anos)
Dinheiro: Coisa de interesse para os outros com a qual se faz amigos e, sem ela, se faz inimigos (Ana María Noreña, 12 anos)
Deus: É o amor com cabelo grande e poderes (Ana Milena Hurtado, 5 anos)
Escuridão: É como o frescor da noite (Ana Cristina Henao, 8 anos)
Guerra: Gente que se mata por um pedaço de terra ou de paz (Juan Carlos Mejía, 11 anos)
Inveja: Atirar pedras nos amigos (Alejandro Tobón, 7 anos)
Igreja: Onde a pessoa vai perdoar Deus (Natalia Bueno, 7 anos)
Lua: É o que nos dá a noite (Leidy Johanna García, 8 anos)
Mãe: Mãe entende e depois vai dormir (Juan Alzate, 6 anos)
Paz: Quando a pessoa se perdoa (Juan Camilo Hurtado, 8 anos)
Sexo: É uma pessoa que se beija em cima da outra (Luisa Pates, 8 anos)
Solidão: Tristeza que dá na pessoa às vezes (Iván Darío López, 10 anos)
Tempo: Coisa que passa para lembrar (Jorge Armando, 8 anos)
Universo: Casa das estrelas (Carlos Gómez, 12 anos)
Violência: Parte ruim da paz (Sara Martínez, 7 anos)

Fonte: livro Casa das estrelas: o universo contado pelas crianças, de Javier Naranjo

Além disso, uma das definições de Deus passa a ser "o amor com cabelo grande e poderes", a escuridão "é como o frescor da noite" e a solidão é a "tristeza que a pessoa tem às vezes".

Por BBC Mundo

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Educação financeira nas escolas deve levar em conta universo infantil



Analisar as contas de energia de casa e elaborar um plano de redução de consumo e gastos para discutir com os pais são um exemplo de atividade proposta em livros de educação financeira usado nas escolas. A disciplina não faz parte do currículo oficial das instituições de ensino, mas vem ganhando espaço na rede privada de educação. A intenção é que os pequenos se tornem adultos que saibam lidar com o dinheiro, planejar os gastos dentro do orçamento disponível, ficar longe de dívidas e ter reservas financeiras.

"O estímulo não é para que as crianças queiram ser ricas, mas para que elas saibam lidar com o dinheiro no seu dia a dia. Isso fará com que elas tenham menos problemas financeiros, logo terão menos estresse e assim terão mais qualidade de vida", explica o autor de livros de educação infantil para o ensino médio e especialista no tema, Álvaro Morelli.

Não há um consenso entre os especialistas sobre a idade ideal para que as crianças comecem a ter noções de educação financeira. Alguns defendem que o conteúdo deve entrar no currículo escolar já a partir da educação infantil, outros acreditam que o melhor é começar no ensino fundamental.

Para Morelli, o importante é que o conteúdo seja adequado à idade dos estudantes e trate de situações práticas da rotina das crianças e dos adolescentes para despertar o interesse e facilitar o aprendizado. "A educação financeira infantil não deve trazer assuntos de adultos para as crianças. É preciso falar de dinheiro relacionado a brinquedo, passeio, lanche e aí introduzir fundamentos de educação financeira", defende.

Seguindo a tendência de interdisciplinaridade apontada pelo Ministério da Educação para o ensino, Álvaro Morelli explica que o ideal é que o tema não entre no currículo como uma disciplina isolada, mas seja trabalhada de forma transversal, inserida no conteúdo de matérias como matemática, história, artes e física.

Os especialistas explicam que a educação financeira deve ter uma temática ampla e abordar também o consumo consciente e ambientalmente sustentável. São orientações para as crianças cuidarem dos próprios brinquedos, do material escolar, apagar a luz ao sair do quarto e fechar a torneira enquanto escova os dentes.

Além do impacto que o aprendizado pode ter na vida dos jovens e crianças, quando os pais não têm uma situação financeira organizada, a orientação que os filhos recebem na escola pode fazer a diferença em casa. "Temos casos de pais saindo do endividamento depois que aprenderam educação financeira com os filhos. É um processo cíclico. Aliás, como foi a educação ambiental, como vai ser a educação para o trânsito", diz o educador da consultoria  Dsop Educação Financeira Reinaldo Domingos.

A capacitação dos professores é outro elemento fundamental nesse processo. Em alguns casos, é preciso primeiro incorporar a educação financeira à vida dos professores, para que depois eles transmitam o conteúdo aos alunos, segundo Reinaldo Domingos. "O professor acaba assumindo para ele primeiro a educação financeira, para arrumar a vida e a da família dele, aí é treinando pedagogicamente para colocar esses ensinamentos para as crianças de forma ordenada", diz.

Via UOL

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Mundo das Lalaloopsys


Minha filha me perguntou essa semana porque nunca escrevi sobre um dos seus brinquedos favoritos, as Lalaloopsys. Prometi que iria falar dessas bonequinhas tão meigas e que suas filhas vão se apaixonar!
Lançadas em julho de 2010 pela MGA Entertainment, as Bitty Buttons tiveram seus nomes trocados cinco meses depois e assim nasceram as famosas Lalaloopsys. Naquele mesmo ano elas se tornaram um dos brinquedos mais comprados durante o Natal e de lá para cá a febre por essas bonequinhas fofas só aumentou.
www.amazon.com ( entrega no Brasill)
As Lalaloopsys são imitaçōes de bonecas de pano que tem como propaganda 'Sew magical-Sew cute'. Os olhinhos são de botão, e cada boneca tem um tema, um estilo de roupa e um bichinho de estimação. A ideia da MGA Entertainment é de que coisas antigas podem se tornar novas de novo.
Elas foram criadas para promover a imaginação das crianças e ensinar que todos somos únicos e especiais, cada um de uma maneira diferente. Com isso, nomes divertidos foram dados para cada Lalaloopsy, como Pillow Featherbed (adora dormir e vive sonhando acordada), Bea Spells-a-Lot (adora ler, conversar e é muito inteligente), Tippy Trumblelina (adora dançar e fazer performances), Rosy Bumps 'N' Bruises (está sempre preocupada com a saúde dos outros), Ace Fender Bender (adora consertar as coisas) e muito mais.

O sucesso continuou e em 2012 foi lançado o primeiro DVD das bonecas. E a demanda por mais produtos fez com que chegasse ao mercado roupa de cama, artigos escolares e decoração de aniversário, jogo para Nintendo, entre outros.
www.toysrus.com  (entrega no Brasill)
Existem 3 tamanhos de bonecas : as Lalaloopsys (boneca tamanho grande), as Lalaloopsys Little (também são bonecas grandes, porém um pouco menor que as Lalaloopsys) e as Mini Lalaloopsys (são do tamanho das bonequinhas Polly). Também há vários acessórios para cada tipo, como ônibus, casa de boneca, mobília e roupinhas. Os preços podem varias de USD6.99 por uma Mini Lalaloopsy até USD49.99 por uma Lalaloopsy tamanho grande.
www.littletikes.com  (não entrega no Brasil)

Vale a pena navegar pelo site www.lalaloopsy.com onde as crianças podem jogar e assistir a pequenos episódios das Lalaloopsys, tem também o catálogo com os produtos e onde comprar.

As queridinhas do momento já são um sucesso no Brasil que eu sei, então você provavelmente encontrá em lojas de brinquedos também!

Por Paula Aloy - colaboradora da Petit Polá nos Estados Unidos



terça-feira, 14 de maio de 2013

Como lidar com uma criança difícil para comer


Como saber se há algum problema sério na alimentação?

Converse com o pediatra nas consultas de rotina e procure tirar todas as suas dúvidas se estiver preocupada com a alimentação do seu filho. Na maior parte dos casos, ajustes no tipo de comida que ele consome, assim como na rotina de alimentação da família, resolvem. Seletividade ao comer é bastante comum entre crianças pequenas, assim como birras. 

Segundo o especialista Benny Kerzner, do Children's National Medical Center, da Washington University, pesquisas mostram que entre 50% e 60% das mães de todo o mundo se preocupam de que pelo menos um dos seus filhos não está comendo o suficiente. Mas não mais do que 30% das crianças do mundo realmente comem pouco, e só em casos raros, 1% a 2%, o problema se deve a algo mais grave, como o início de um distúrbio alimentar ou alguma causa física. 

Outra coisa a levar em consideração é que há crianças que comem pouco porque são naturalmente pequenas (e não o contrário). Elas não são pequenas e magras porque não comem. Apenas precisam comer menos que as outras porque são menores e mais leves. 

Lembre-se também de analisar a maneira como seu filho vem comendo no decorrer de uma semana ou mais, não somente baseando-se em um ou dois dias. O importante é ter uma noção global do que ele anda comendo (ou não). Pense ainda no que você oferece de alimentos, e se não anda disponibilizando em casa mais doces e comida de pacotinho do que arroz, feijão, verdura e bife. 

Às vezes vale a pena fazer um diário da alimentação dele durante um mês, marcando tudo o que consome durante o dia e a noite (não só o tipo de alimento como também a quantidade), assim fica mais fácil mostrar ao médico como as coisas são de fato. 

Relação saudável com comida desde sempre


Ajude seu filho ou filha a criar uma ligação saudável com a comida desde bebê. Para tanto, não use alimentos (doces ou salgados) como método de castigo, pressão ou prêmio, porque esses comportamentos podem criar associações perigosas na cabeça de crianças que ainda não têm maturidade nem vocabulário para lidar com dúvidas e frustrações. 

Forçar uma criança a comer quando não está com fome também não é boa ideia. O melhor que você tem a fazer é oferecer opções saudáveis durante as refeições e deixá-la se guiar por seus mecanismos internos de fome ou saciamento, algo que todos nós temos e deveríamos respeitar. É importantíssimo que não se interfira com a relação natural do corpo com a comida. Isso vai exigir muito autocontrole por sua parte. 

Evite classificar os alimentos como coisas que engordam ou que não engordam -- é preferível ensinar seu filho a diferenciar o que é saudável do que não é. O enfoque no peso acaba interferindo na imagem corporal, em vez de na real função da alimentação: proporcionar saúde e vigor para que ele possa brincar, crescer e aprender bastante. 

Não se espante se ele passar dias ou até semanas comendo somente um ou dois tipos de comida. Parte do motivo é que as crianças costumam preferir alimentos conhecidos; outra razão é que não deixa de ser uma forma de exercitar sua independência.

Assim sendo, quanto menos atenção você chamar para a situação, melhor. Por mais não saudável que pareça, nenhuma criança vai ficar desnutrida se só comer macarrão com molho por uma semana. O segredo é ficar firme e continuar colocando no prato uma variedade de outros alimentos nutritivos, sem pressionar seu filho para comer. Isso dará a a ele a chance de fazer escolhas simples e exercer um pouco de independência na hora de comer. 

Confira a seguir mais algumas dicas:
  • Evite distrações durante as refeições (dê de comer em um local tranquilo)
  • Limite o tempo (15 minutos para começar a comer; 25 minutos para terminar)
  • Incentive seu filho a se alimentar sozinho (dê uma colher só para ele)
  • Acrescente molhos conhecidos e bem aceitos a um alimento que ele rejeita
  • Deixe seu filho ver outras crianças comerem
  • Sirva uma quantidade de comida pequena (equivalente ao tamanho do punho fechado da criança por refeição)
Fonte: Baby Center

sexta-feira, 10 de maio de 2013

FELIZ DIA DAS MÃES!


A equipe da Petit Polá deseja um Dia das Mães regado de amor. Que possamos agradecer por nossas mães e nossos filhos. Que não esqueçamos da dádiva de Deus por nos iluminar com nossos pequenos. Somos escolhidas, sem dúvida!

E que essa data escolhida para comemorar o Dia das Mães, possa ser lembrado e festejado todos os dias. Sempre!

Um beijo grande, com todo o carinho, para aquelas que geraram seus filhos, para as que adotaram seus filhos e para aquelas que tratam as pessoas com o amor de mãe. Todas são comemoradas igualmente!

Em especial, nosso eterno agradecimento as nossas mães, Teresa e Vânia. E nossos filhos, Luca, Nina e Giovanna.

Um beijo grande,

Ana e Marcella.



terça-feira, 7 de maio de 2013

Pesquisa esclarece efeito protetor da gravidez contra o câncer de mama



Estudos epidemiológicos indicam que mulheres sem filhos apresentam cerca de quatro vezes mais risco de desenvolver câncer de mama na menopausa do que aquelas que se tornaram mães ainda jovens.

Um artigo publicado recentemente no International Journal of Cancer por um grupo do Fox Chase Cancer Center, dos Estados Unidos, em parceria com pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), ajuda a entender melhor as transformações que ocorrem com as células mamárias durante a gravidez que as tornam menos suscetíveis ao surgimento de tumores.

A pesquisa foi feita com amostras de tecido mamário de mulheres saudáveis entre 50 e 69 anos que já estavam havia pelo menos um ano sem menstruar. As amostras foram divididas em dois grupos: 42 mulheres que nunca tiveram filhos e foram classificadas como nulíparas e 71 mulheres que tiveram um ou mais filhos e ficaram grávidas pela primeira vez aos 23 anos em média (com variação de 4,25 anos para mais ou para menos).

Por meio de uma série de análises, os pesquisadores buscaram avaliar se havia diferenças morfológicas e no padrão de expressão dos genes no tecido mamário dos dois grupos. Maria Luiza Silveira Mello e Benedicto Campos Vidal, da Unicamp, ficaram responsáveis por avaliar a supraorganização da cromatina no núcleo das células.

“A cromatina é a estrutura que contém o DNA. Ela forma complexos com proteínas (entre elas, as histonas) e com diversos tipos de pequenos RNAs. Quando a célula entra em processo de divisão, a cromatina se compacta na forma de cromossomo”, explicou Mello.

As análises feitas pelos pesquisadores da Unicamp, com apoio da FAPESP, mostraram que nas amostras dos dois grupos de pacientes havia dois tipos diferentes de núcleo: um em que a cromatina estava mais frouxa e outro em que o material genético estava mais condensado.

“Nas amostras das mulheres que tiveram filhos, a quantidade de núcleos com a cromatina mais condensada foi muito maior. Isso sugere que houve uma modificação epigenética intensa nessas células e isso permaneceu até a menopausa”, afirmou Mello.

As modificações epigenéticas correspondem a um conjunto de processos bioquímicos disparado por estímulos ambientais que moldam o funcionamento do genoma e, consequentemente, o perfil fenotípico, por meio da ativação ou desativação de genes. Metaforicamente, é possível comparar o genoma ao hardware de um computador e o epigenoma ao software que faz a máquina funcionar.

Entre os mecanismos epigenéticos conhecidos estão a metilação do DNA – que ocorre quando há adição de um grupo metila (formado de partículas de hidrogênio e carbono) à base citosina do DNA, podendo impedir que alguns genes se expressem – e a modificação de histonas – relacionadas à adição ou subtração de grupos acetila e metila aos aminoácidos que formam essas proteínas.

No trabalho realizado no Fox Chase Cancer Center, os pesquisadores focaram sua atenção em dois tipos de modificações de histonas e encontraram um número muito maior de resíduos da proteína metilados nas amostras das mulheres que tiveram filhos.

“Aos comparar os dois grupos, encontramos diferença no padrão de expressão de 298 genes. Há cerca de duas a três vezes mais genes metilados no tecido das mulheres que tiveram filhos. Isso mostra que a gestação induziu uma reprogramação local e silenciou alguns genes que poderiam ser inadequados, como aqueles relacionados à proliferação celular”, afirmou Jose Russo, do Fox Chase Cancer Center e autor principal do trabalho.

Segundo Russo, essas alterações na expressão dos genes também modificaram a forma como as células produzem certas proteínas e processam o RNA mensageiro.

“A mama após a gravidez adquire uma assinatura genômica e um perfil fenotípico diferente. Acreditamos que são essas mudanças que fazem com que a mulher fique mais protegida contra o câncer”, disse.

Gravidez precoce

Os resultados confirmam achados de pesquisas anteriores conduzidas pelo grupo de Russo, segundo os quais as células da mama só se diferenciam totalmente quando recebem o estímulo dos hormônios da gravidez.

“Descrevemos anteriormente que existem quatro tipos de lóbulos – as estruturas funcionais da mama responsáveis pela produção do leite. O tipo um é o mais pobremente desenvolvido, como se fosse uma árvore sem folhas durante o inverno. O tipo quatro é o mais desenvolvido, seria a árvore em seu esplendor. Somente no fim da gravidez os lóbulos atingem o nível quatro. Durante esse processo, a glândula mamária se diferencia. As células-tronco ali presentes assumem sua função e isso parece induzir o remodelamento da cromatina”, explicou Russo.

Mas para que a gravidez tenha de fato esse efeito protetor, ressaltou o cientista, é preciso que a diferenciação celular ocorra precocemente, entre 18 e 24 anos. “As células-tronco são mais suscetíveis à ação de carcinogênicos, como tabaco, álcool e radiação, do que as células diferenciadas. Quanto antes ocorrer a diferenciação, portanto, menor é o risco de as células sofrerem mutação”, explicou Russo.

Ciente, no entanto, de que a tendência é as mulheres adiarem cada vez mais a primeira gestação, o pesquisador tem se dedicado a testar um coquetel de hormônios capazes de mimetizar o efeito da gravidez e estimular a diferenciação das células mamárias.

“Em ratos já vimos que isso é possível e de fato confere proteção contra o câncer. Mas em humanos ainda não sabemos”, disse Russo. 

Via Guia do Bebê

sexta-feira, 3 de maio de 2013

O que fazer quando a criança morde o amiguinho?



Os pais ficam preocupados quando o filho começa a morder outras crianças e até mesmo adultos. É desagradável saber pela professora que seu filho atacou mais um colega ou constatar marcas de dentinhos no braço do primo, não é mesmo? No entanto, esse comportamento é considerado comum entre crianças de 1 a 3 anos. Nessa fase, elas se frustram com facilidade e têm controle precário sobre os seus impulsos.

  • Comece pela prevenção

Tente descobrir por que seu filho age assim. Quando que ele morde? O que aconteceu antes do ataque? Ele costuma morder quando está frustrado ou quer chamar a atenção? Pode acontecer de a criança experimentar a primeira mordida apenas como experiência e ficar maravilhada com a reação das pessoas. A partir daí, descobre um modo infalível de se destacar. Outras vezes, ouve muitos “nãos” e passa o dia em confrontos frustrantes. Lembre-se de que ela precisa explorar o ambiente para se desenvolver. Esse é um período de descobertas e ela quer fazer tudo a seu modo e no seu ritmo. Se você proibi-la, estará freando seu desenvolvimento. Evite impor limites desnecessários.

  • Há outros motivos para esse comportamento?

Algumas crianças mordem quando estão com fome ou com sono. Nesse caso, melhor adiar um passeio para um horário em que ela esteja mais disposta.

  • O que fazer quando as técnicas preventivas não funcionam?

Primeiro, é preciso deixar claro que você não permitirá que ela morda. Cabe a todos que cuidam da criança ensiná-la a agir de maneira socialmente aceitável. Lembre-se de que ela mesma fica amedrontada com sua perda de controle e que precisa de ajuda para conter seus impulsos. Diga: “Não pode morder; eu não vou deixar você morder!” Ofereça alternativas para ela expressar a raiva. “Eu sei que você está brava com o Beto por ele ter-lhe tirado a bola. É melhor você dizer: ‘Não gostei!’ ’’

  • Não aceite ataques contra você

A criança não tem noção da consequência de seus atos e ver a mãe machucada pode gerar uma forte sensação de culpa. Diga-lhe em tom sério: “Carla, eu não vou deixar você morder a mamãe!” ou “Eu não gosto que você me morda porque dói”. Ofereça um substituto permitido: “Você pode morder uma maçã ou um biscoito, gente não”. A criança precisa aprender que o seu comportamento tem efeitos sobre os outros. Mostre a ela que “a Bia está chorando por causa da dor da sua mordida”. Mas ainda não é o momento de exigir que ela entenda o que fez sob o ponto de vista do agredido. Não adianta dizer: “Imagine se você levasse essa mordida!” Ela ainda não é capaz de se colocar no lugar do outro.

Via MdeMulher

quinta-feira, 2 de maio de 2013

“I left my heart in San Francisco”…with my kids!

Passeios em centro de cidades como São Francisco, Califórnia, podem ser excitantes, mas também podem se tornar um grande caos com duas crianças! Planejei um dia simples, com alguns pontos turísticos importantes, para que não se tornasse cansativo e ao mesmo tempo ficassem marcados na memória dos meus filhos.

O Cable Car de São Francisco é atualmente o último e único bondinho existente. Ele é operado manualmente e foi na Union Square que o pegamos rumo ao ponto final em Fisherman’s Wharf. As crianças adoraram! E apesar do legal ser andar no bondinho em pé, para os papais que vão com bebês, tem também uma parte fechada que é protegida da chuva, vento ou frio.



Quando chegamos em Fisherman’s Wharf, onde até hoje é a base de pesca em São Francisco, as crianças pediram para comer lulas vendidas ao ar livre no mercado. E ali mesmo ficaram apreciando o movimento de barcos saindo rumo a baia, tanto de pesca quanto de turistas. Mas cuidado, as gaivotas, totalmente acostumadas ao movimento, sem nenhum medo, pegam qualquer comida que esteja desprotegida...e foi assim que algumas das nossas lulas se foram!


Imperdível também é a famosa padaria Boudin, com os famosos pães Sourdough. A de Fisherman´s Wharf é enorme, tem mercadinho, bistrô, museu e tour,  mas o que deixou as crianças maravilhadas foram os pães fresquinhos saindo do forno, em forma de caranguejo, crocodilo, tartaruga etc. É um encanto!



E por fim, o Pier 39, famoso por suas focas e leões marinhos. É sucesso certo entre as crianças que adoram ficar vendo as brincadeiras desses animais. O Pier 39 é também um bom local para sentar e almoçar, ver shows ao vivo, andar de carrossel ou simplesmente admirar a vista dessa cidade tão linda!

O dia foi especial, e apesar do fato de estar com crianças limitar um pouco, afinal de contas, a cidade tem inúmeras outras coisas para fazer, minha dosagem de tempo e atrações foram perfeitas para meus filhos. E melhor: o meu objetivo foi alcançado, pois quando pergunto de São Francisco, eles falam do bondinho, dos leões marinhos, dos pãezinhos e barquinhos. No meu caso, o menos foi mais!

Por Paula Aloy - colaboradora da Petit Polá nos Estados Unidos