terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Culinária com as crianças: Receitas divertidas

Eu sou o tipo de mãe que nunca se dá por vencida quando se trata de oferecer uma alimentação saudável aos filhos. Depois de fazer milhares de combinações diferentes com frutas e vegetais, consegui fazer com que Alexia e Nicolás, meus filhos de 5 e 1 ano, comessem estes alimentos sem problemas!

Mas peixe é um dos alimentos que eles não comem. Apesar de saber o quanto é importante a ingestão de peixes, eu também não gosto muito e aí começam minhas dificuldades. Comecei afazer pesquisas com as mães do colégio, questionando como seus filhos eram capazes de comer peixe. Elas me deram algumas receitas e dicas, que até tentei fazer, mas não tive muito sucesso com meus filhos.

Decidi pesquisar na internet e encontrei este blog chamado "A Receita da Felicidade", que é de uma mãe de dois filhos, de 1 e 3 anos, e sempre tem boas receitas, fáceis de fazer e muito originais!

Como mencionei, não tenho problemas em fazer meus filhos comerem frutas, muito pelo contrário. Mas,de vez em quando, fazer uma variação na apresentação delas não é uma má ideia, especialmente, no caso da Alexia, minha filha mais velha. É uma excelente ideia para quando ela vem para casa com alguma amiguinha.

Aqui estão duas receitas que, além de serem muito boas, são supercriativas! Você pode pedir para seus filhos ajudarem a fazer, o que será muito divertido!As crianças vão amar!

NUGGETS DE PEIXE: 

Tempo de preparo: 10 min
Tempo de cozimento: 15 min
Tempo total: 25 minutos
Porções: 8 “sorvetes” 

Ingredientes:
  • 1 dente de alho(opcional)
  • 400g de peixe branco com a pele e os ossos
  • 50g de requeijão
  • 50 ml de leite
  • 75g de farinha de rosca
  • 1 pitada de sal e pimenta 
Para fritar à milanesa:
  • 2 ovos batidos
  • 200g de farinha de rosca
  • óleo 
Utensílios (opcional):
  • 8 palitos de picolé, pirulito ou espeto
  • 8 moldes de gelo. 
  • Cortadores de biscoito, de coração 
Preparação tradicional:

Em um liquidificador, triture todos os ingredientes e faça uma pasta. 

Se for usar moldes de sorvete, preencha os moldes com pasta de peixe, alise a superfície com um dedo molhado em água, coloque o palito, deixe no congelador até que a massa esteja congelada. Desmolde de acordo comas instruções do fabricante, passe no ovo batido e na farinha e frite-os de dois em dois em azeite quente. O fogo não deve estar muito alto, para que os nuggets assem por dentro e dourem por fora (cerca de 4 a 5 minutos). Coloque-os sobre papel absorvente, para retirar um pouco do óleo absorvido durante a fritura, e os sirva acompanhados de ketchup. 

Se vamos dar forma manualmente aos nuggets, refrigere a massa por pelo menos uma hora. Com as mãos molhadas com água, pegue porções da massa e dê a elas a forma desejada. Passe nos ovos e na farinha e frite, como mencionado acima, mas como a massa não estará congelada, será mais rápido. 

Se for usar moldes (de pirulito, por exemplo), estenda a massa em um tabuleiro deixando cerca de um dedo de espessura. Deixe refrigerar durante uma hora.Corte a massa com os moldes molhados em água e, cuidadosamente,coloque em outra bandeja. (Neste ponto, se quer que mantenham melhor a forma, frite-os imediatamente, ou se quer fazê-los em outro momento, se pode congelar as porções, já com os palitos colocados). Passe nos ovos e na farinha e frite,como mencionado acima. E, uma vez frito, coloque o palito.

OVO E BATATAS FRITAS DE FRUTAS

Tempo de preparo: 5 minutos
Tempo total: 5 minutos
Dose: 2
Dificuldade: as crianças preparam o "ovo", enquanto fazemos as "batatas" 

Ingredientes:
  • 1 maçã cortada em uma batata
  • 1 iogurte grego
  • 2 metades de pêssego fresco ou em calda
Preparação:

1.Corte as maçãs em tiras, em forma de batatas fritas (pode servir com ‘ketchup’ de frutas vermelhas batidas).

2.Coloque um pouco de iogurte no fundo do prato imitando a clara.

3.Coloque as metades de pêssego sem cima, como se fosse a gema, e sirva.

Esta são receitas atraentes para as crianças, que você pode fazer com pouco esforço e muita imaginação!

Por: Gretel Neves - correspondente da Petit Polá na Espanha

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Como cuidar e higienizar o cordão umbilical do bebê



Ele não é só o canal de comunicação entre a mamãe e o bebê, mas também um importante cordão de sobrevivência do feto. O cordão umbilical é responsável por fornecer proteínas, glicose e micronutrientes ao bebê. Além disso, reforça a proteção do feto com inúmeros anticorpos e leva para ele oxigênio, indispensável para sua sobrevivência.

Ao nascer, o obstetra rompe esse canal (que é ligado à placenta da mãe). Nesse momento, o bebê passa a sobreviver sozinho. Mas, ainda por alguns dias, o restinho do cordão umbilical (cerca de 4 cm) fica no umbigo do bebê até que caia sozinho.

O cordão umbilical merece alguns cuidados para evitar que infeccione e cause dor ao bebê. Segundo a Dra. Karina Zulli, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, limpar o local com algodão e álcool é o processo mais seguro e higiênico, evitando o acúmulo de bactérias e infecções posteriores. “Algumas mães sentem aflição na hora de dar banho no bebê pensando que ao tocar no cordão umbilical ele sente alguma dor ou incômodo. Mas elas podem ficar despreocupadas, pois essa extremidade é desprovida de nervos, por isso a criança não sente nenhuma dor”, afirma ela.

A obstetra também alerta sobre os cuidados na hora da troca da fralda. “É importante e necessário que a mãe, ao fazer a troca da fralda, limpe o cordão umbilical também. E sempre deixe a fralda presa em baixo do umbigo, deixando o local respirar”, explica a médica.

Sempre depois de fazer a higiene do cordão umbilical é importante que a mãe se certifique que o local esteja bem seco. “Quando úmido, pode ocorrer a proliferação de bactérias. Por isso secar bem e deixar o umbigo respirar é importante e fundamental para evitar a aparição de qualquer infecção”, finaliza ela.

Se surgirem manchas avermelhadas ao redor do cordão umbilical é aconselhado levar o bebê ao especialista. Segundo a obstetra, geralmente o o cordão demora de 7 a 15 dias para de desprender da barriguinha do bebê. E, nesse tempo, ele muda de cor, ficando cada dia que passa mais preto. A cor é normal e mostra que está tudo bem com o bebê, e o processo de cicatrização está sendo feito corretamente.

Fonte: iTodas

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

É verdade que é perigoso deixar a criança nadar depois de comer?


Não é verdade que brincar na piscina ou entrar no mar depois de comer cause a chamada "congestão". Afogamentos são a segunda causa de morte acidental de crianças de 1 a 14 anos no Brasil, mas esse tipo de acidente não está ligado ao fato de a pessoa ter ou não se alimentado logo antes de entrar na água.

É até possível imaginar que a criança vá sentir dor de barriga ou enjoo se for nadar depois de comer muito. Mas, em princípio, o mal-estar não provoca desmaio.

É provável que o mito tenha surgido na praia, com o afogamento de adultos que comiam e bebiam muito (especialmente álcool) e depois entravam no mar sem os cuidados de segurança.

Especialistas recomendam que, após uma refeição completa, a criança descanse cerca de meia hora antes de iniciar uma atividade física muito intensa -- e qualquer brincadeira na água costuma ser bem intensa. O mesmo vale para adultos e para atividades fora d'água. O objetivo é evitar um eventual mal-estar, mas que não seria suficiente para causar um afogamento.

Depois que comemos, os vasos sanguíneos de todo o sistema digestório dilatam, para que ocorra o processo de digestão e absorção dos nutrientes da comida. É por isso que ficamos sonolentos depois de comer bastante. Só que essa dilatação não chega a ser suficiente para "tirar o oxigênio do cérebro" e provocar um desmaio em plena água.

O mais importante para evitar afogamentos é estar sempre por perto e de olho na criança enquanto ela brinca na água, mesmo que seja numa piscininha bem rasa. Uma criança pequena pode se afogar em menos de um minuto.

Caso seu filho faça aula de natação, é melhor dar um intervalo de pelo menos uma hora entre a comida e a atividade.

E, a propósito, tomar banho logo depois de comer também não representa nenhum perigo, a não ser de uma grande sujeira no caso de bebês pequenininhos.

Embora não haja o risco de "congestão", há alguns bons motivos para você evitar colocar seu filho na água de barriga cheia, sugeridos por leitores do BabyCenter:

1. Seu filho pode vomitar na piscina!
Professores de natação contam que já viram muito danoninho fazer uma aparição inesperada dentro na piscina. É desagradável para todo mundo. O mesmo vale para a hora do banho. Imagine seu bebê vomitar dentro da banheira ou na toalha limpinha?

2. Você precisa de um tempinho
"Há pelo menos três gerações, minha família usa essa desculpa para dar um descanso à mãe depois de tanto tempo atrás das crianças dentro d'água", conta uma leitora. Já que depois de comer as crianças "não podem" entrar na água, elas vão brincar de outra coisa, mais segura, que não exija tanto esforço dos pais.

3. Seu filho fica protegido do sol mais forte
"Sempre disse aos meus filhos que não se pode nadar depois do almoço, porque esse é o melhor jeito de mantê-los longe do sol mais forte e evitar queimaduras", contou uma leitora.

4. Nadar antes de comer aumenta o apetite
"O melhor horário para minha filha nadar é antes do almoço. Ela come muito melhor depois", afirma uma leitora.

5. Você respeita os costumes e evita brigas
No final das contas, o filho é seu e quem manda é você. Se você acha que não é para entrar na água, então não é para entrar na água e ponto final. E você ainda aproveita para fugir de discussões com certos parentes tradicionalistas, que iam acham um absurdo "deixar a pobre criança entrar na água de barriga cheia".

Fonte: Baby Center

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Dúvidas das mães sobre o comportamento de seus filhos



Na última edição da Petit Polá, a psicóloga Maria de Jesus Costa respondeu a algumas dúvidas de mães sobre o comportamento de seus filhos. 

Novas questões surgiram e compartilhamos com vocês aqui no blog as respostas da psicóloga:

Minha filha de 7 anos vem fazendo muitas perguntas em relação a sexo ultimamente. Na escola parece que as crianças falam muito sobre isso. Como devo lidar com isso? Devo falar abertamente com uma criança tão pequena? Luciane Albuquerque, Belo Horizonte, BH

R: Não existe uma idade certa para conversar com a criança. A partir dos 2 anos as crianças começam a ter sua atenção despertada para as diferenças e sensações do corpo, mas a capacidade de abstração ainda é pequena. Aos 7 anos a criança já tem maior capacidade de aprendizado e os pais já podem(caso ela demonstre curiosidade) começar a ensinar melhor como funciona uma relação sexual e os nomes como pênis , vagina , vulva (o ideal é que se ensine o nome real das partes genitais). Fiquem atentos ao quanto ela realmente quer saber sobre o assunto e até onde ela conseguirá compreender. A educação de um filho , seja na área sexual ou em outra área , deve ser tarefa de ambos os pais, deixando à criança a iniciativa de procurar um ou outro. Não esqueça: os filhos checam suas informações com os pais, portanto, os pais devem falar a verdade e assumi-la da mesma maneira.


•Meu filho começa a ir à escola em 2013. Como devo prepará-lo para essa nova situação? Elisângela R. Quintino, Piracicaba, SP

R: Toda a família deve se preparar para esta fase de adaptação da criança, que pode durar poucos dias ou prolongar-se por mais algum tempo. Deixar o filho na escola nem sempre é fácil para os pais, se a criança sentir esta insegurança será mais difícil para ela tolerar a separação. A entrada na escola deve ser falada e explicada com algum tempo de antecedência valorizando os aspectos bons ( que a escola é um local seguro, onde se aprende coisas novas , se brinca e que podemos fazer amigos). Fazer uma visita guiada à escola e à sala de aula para que ela conheça o ambiente e se possível os professores, ajuda a diminuir o impacto do primeiro dia de aula. É importante que as rotinas familiares se articulem com as escolares, para que a criança sinta segurança e possa viver com serenidade o seu cotidiano.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

New York Botanical Garden com as crianças

O mais legal de morar perto de Nova York é a variedade de coisas que se pode fazer com os filhos. Confesso que no inverno, algumas atrações acabam sendo mais difíceis de serem colocadas na agenda, mas em um fim de semana em que o clima está mais ameno, nossa família encara qualquer coisa.

O New York Botanical Garden é um programa de perder o fôlego. Aproveitamos um desses fins de semana menos frios para ir a uma das exibições que só acontecem nessa época do ano, o 0, uma exposição que acontece desde 1992, onde réplicas de miniaturas de prédios famosos de da cidade são feitas usando materiais naturais como: galhos, cascas de árvores, sementes e pinhas. 

Cada prédio tem seu nome e endereço, e ficam no meio de plantas, o que torna tudo mais fascinante. E para as capturar ainda mais o interesse das crianças... trens e mais trens passando em todos os cenários. 

Empire State, Penn Station, Yankee Stadium, St. Patrick´s Cathedral, Brooklin Bridge, Estátua da Liberdade e muitos outros estão lá representados, e a cada ano vários novos endereços são adicionados. É muito legal ver as crianças reconhecendo os lugares em que já foram.


Mas a diversão para as crianças não se resume só a exposição de trens. Também tem as Gingerbreads Adventures, lugar que aprendem a receita do famoso biscoito de Gingerbread,  os decoram, brincam em uma casa de biscoito gigante e curtem a exposição de Gingerbread Houses, onde algumas não são as famosas casinhas, e sim prédios de Manhattam.



Este está sendo meu segundo inverno aqui nos Estados Unidos, e aprendi  uma lição muito importante com uma amiga que mora em Utah (mais frio que aqui): toda estação do ano tem sua beleza, e que eu devia aprender a apreciar o inverno também. 

Então, por incrível que pareça, foi a estação do ano que tive minha primeira experiência no New York Botanical Garden. Consegui, mesmo não havendo muitas plantas, ver tudo mais colorido e ainda ensinar aos meus filhos que devemos encarar o mundo com um sorriso no rosto, mesmo que esteja zero graus do lado de fora!


Por Paula Aloy - Correspondente da Petit Polá nos Estados Unidos

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

A escolha da escola perfeita

Muito prazer. Eu sou Tatiana Clébicar, carioca, jornalista, casada, mãe de duas mocinhas de 5 e (quase) 7 anos. A convite de Marcella Pinto, passo a dividir com vocês algumas ideias sobre maternidade no blog da Petit Polá. Vou ficar feliz em receber seus comentários e sugestões aqui neste espaço. Fiquem à vontade.

Para iniciar o ano e os trabalhos (e tentar ganhar a atenção de vocês), elegi um assunto que não chega a ser polêmico, mas dá muito pano para manga: a escolha da escola perfeita. Perfeita? Isso não existe, dirá alguém aí do outro lado, com toda a convicção. Discordo.Não só acho que exista como conheço algumas. Escola perfeita é a que faz a sua criança se desenvolver e onde ela é feliz. Isso não significa que a minha escola perfeita – ou das minhas filhas, perdão – seja sequer razoável para você ou para o seu filho, naturalmente. 

São muitas as variáveis que a família tem de equacionar para chamar um colégio de seu. Mas há pouco tempo li num livro, que recomendo fortemente a quem anda às voltas com o tema, a síntese do que penso e busco em relação à educação formal das minhas filhas: “O que é fundador no ofício de aprender é da ordem da ética”. A frase, atribuída a Sócrates, é citada pela pedagoga Lílian Anna Wachowicz em “Pedagogia mediadora” (Ed. Vozes).  Embora pareça óbvio que ética seja um item indispensável ao currículo de qualquer instituição de ensino, como valor e não necessariamente como disciplina, se fizermos uma retrospectiva das reportagens publicadas nos principais jornais e revistas do país no ano que terminou, encontraremos uma série de notícias lamentáveis – algumas trágicas mesmo – envolvendo educação. Não falo das agruras por que passam escolas públicas Brasil afora, apesar de isto também ser da ordem da ética. Refiro-me às incontáveis matérias estampadas nas primeiras páginas tratando do aumento dos casos de bullying, depressão e outros problemas que vêm se transformando em questões de saúde pública. Algumas dessas notícias aconteceram dentro das mais tradicionais escolas do país. E isso, penso eu, é da ordem da ética. E ética na escola tem a ver com o respeito à singularidade ao mesmo tempo em que se valorizam as construções coletivas, tem a ver com cooperação e não com competição, tem a ver com a construção de processos e não com resultados.  

Porque escolher uma escola é muito mais do que escolher uma posição num ranking, muito mais do que escolher uma metodologia de ensino e de alfabetização. Escolher uma escola é escolher os óculos através dos quais nossos filhos vão enxergar o mundo, é escolher o lugar onde passarão seus dias, é escolher de quem serão os sorrisos e os colinhos que os acolherão, é escolher seus melhores amigos, seus primeiros amores. Escolher a escola é, em certa medida, escolher as lembranças que ficarão impressas na memória de nossas crianças. Com que cores queremos que eles pintem os retratos de sua infância? 

Que em 2013 nossos filhos possam usar todas as cores que quiserem e como quiserem para colorir os seus e os nossos dias!

Por Tatiana Clébicar - colaboradora da Petit Polá no Rio de Janeiro

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Viagens com crianças (1 a 3 anos)


O que você precisa saber

A partir de mais ou menos 1 ano e meio, os bebês costumam gostar de olhar para novas paisagens e ver novidades, mas até mesmo a criança mais extrovertida do mundo pode ficar nervosa e desconfortável por estar em um ambiente diferente. Ajude seu filho a se adaptar reservando um momento tranquilo só de vocês dois durante a própria viagem ou assim que chegarem a seu destino.

Procure levar alguns brinquedos, bichos de pelúcia, "paninhos" ou quaisquer objetos familiares de casa para auxiliá-lo a se aclimatar.

Por mais que dê vontade de fazer aquela viagem cheia de passeios que você e seu marido vinham adiando por causa da gravidez, considere ir para um local onde não precise ficar o tempo todo dizendo "não" para seu filho. Escolha um lugar que conte com áreas para crianças brincarem em segurança, assim ele se diverte e você não vai precisar ficar com o coração na boca o tempo todo.

Saúde e segurança

• Ao chegar, faça uma inspeção no quarto: em hotéis, verifique se o frigobar é baixo demais e ele conseguirá tirar alguma coisa de dentro; cheque se a porta para a varanda é fácil de abrir; cuidado com as tomadas.
• Inclua chapéu e protetor solar específico para crianças na mala, assim como travesseiro e cobertor, se seu filho usá-los.
• Se for viajar de carro, vale a pena comprar uma daquelas telas ou cortinas que encaixam na janela de trás para que o sol não incomode os olhos e a pele da criança. Ou então improvise uma cortina com uma fralda de pano.
• Veja nossa lista de remédios e itens de emergência para ter certeza de que tem o que for necessário para lidar com pequenas situações médicas durante a viagem.
• Lembre-se de que crianças de até 7 anos e meio têm que usar a cadeirinha do carro no banco de trás do veículo. Antes de sair, confirme se seu filho está bem colocado na poltrona e se o cinto que a prende não está frouxo.

Alimentação e sono

• Embrulhe algumas opções de lanchinho para aquela fome que bate no meio da viagem: inclua frutas como banana ou maçãs, uma bolachinha de leite e algo para beber.
• Coloque na bagagem babadores também, assim você evita muitas trocas de roupa por dia.
• Caso seu filho ainda durma no berço, não se esqueça de avisar ao hotel ou pousada com antecedência, na hora da reserva, para não correr o risco de chegar lá e não ter onde colocá-lo. Outra opção, se você tiver, é levar um daqueles berços desmontáveis.

Dica: Tenha sempre guardados em algum lugar saquinhos de plástico. Eles são um ótimo quebra-galho para aquela fralda suja que não tem onde jogar ou para uma camiseta toda lambuzada de sorvete.

Passatempos

Além de alguns brinquedos já conhecidos do seu filho, inclua alguns itens novos (pode até ser frascos de margarina ou xampu limpos) na mala. Livrinhos ou a música que a criança costuma ouvir na hora de dormir também servem como aliados na ambientação a um novo lugar.
Para quebrar a monotonia da viagem, surpreenda seu filho com um pacotinho embrulhado com uma novidade. Faça também muitas paradas (se estiver de carro) para evitar choro e mau comportamento de quem está entediado.

Equipamentos

Veja o que pais e mães acostumados a viajar com crianças pequenas sugerem tanto durante o trajeto como na chegada ao destino.

• Um carrinho bem leve e fácil de desmontar e carregar.
• Um canguru para colocar a criança nas costas ou junto ao peito.
• Sacola menor e separada para levar as coisas das crianças durante passeios e saídas (e que, de preferência, inclua um trocador plastificado).
• Troca de roupa completa para a criança e camiseta extra para os pais.
• Para os menorzinhos, berço desmontável ou cercadinho.

Fonte: BabyCenter

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

06 de janeiro: O Dia de Reis


Conta a lenda que três reis do oriente foram escolhidos por Deus para que fossem reconhecer a Seu filho: Melquior, Baltasar e Gaspar. Para chegar até o lugar certo, os Reis Magos seguiram uma estrela que os levou até Belém, a um humilde estábulo onde acabava de nascer Jesus. Cumprimentaram aos seus pais e de ajoelharam diante do bebê, entregando a ele os presentes trazidos: ouro, incenso e mirra. Os presentes não eram comuns para presentear aos recém-nascidos, mas estavam cheios de significado. Com o ouro, reconheciam no menino sua grandeza e seu poder, identificando-o como o Rei dos Reis, o Filho de Deus. O incenso era usado para adorar a Deus e, ao entregá-lo a Jesus, estavam reconhecendo sua Divindade. A mirra significava o reconhecimento de Jesus como um homem mortal. Desta maneira os Reis Magos reconheciam ao menino Jesus como Deus, Rei e Homem.

Esta é a lenda que se conhece na maior parte do mundo católico e que se transformou em uma tradição em alguns países. Na Espanha, em especial, eles tem muito mais importância que o Papai Noel. São realizados enormes desfiles ou cavalgadas onde milhares de crianças e adultos recebem aos Reis Magos, cheios de alegria, magia e desejos. E os Reis, com seu bom coração, dão presentes às crianças.

A Cavalgada dos Reis em Barcelona será, como cada ano, um encontro cheio de alegrias para crianças e adultos em um percurso com música e muitos doces distribuídos pelos Reis. É também uma despedida das festas de Natal e a cidade condal se veste de luzes e cores para receber a estes personagens tão encantadores. Suas Majestades chegam por terra, mar e ar para encontrar-se com os pequenos, que levam días esperando esta noite mágica.

Além da Cavalgada principal, que acontece nas ruas principais do centro de Barcelona, cada bairro faz seu próprio desfile. Mas antes disso, as crianças começam fazendo a carta para os reis e as famílias vão pessoalmente até a prefeitura, entregar aos pajens que lá estão esperando. E no dia 06, domingo, esperamos com emoção a cavalgada en Sarriá, nosso bairro. 

Vejam algumas fotos de como foi este ano:







É uma linda tradição!

Por Gretel Neves - Correspondente da Petit Polá na Europa

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Uma tragédia ao lado de casa



Pensei muito em escrever esse capítulo da minha vida aqui nos Estados Unidos, e várias pessoas me perguntaram se eu não ia fazê-lo, inclusive meu marido. E aqui estou, falando de um assunto que nunca deveria existir: a tragédia da escola em Sand Hook, em Newtown.

Quando soube que ia me mudar, a cidade de Newtown foi minha primeira escolha. Um dos pontos por eu querer me mudar para lá foi o sistema escolar, que é muito bom. Mas o destino acabou me mandando para outra cidade, muito perto dali.


Newtown é uma graça, aquela cidadezinha de filme americano, onde as casas da rua principal te remetem ao passado, todos se conhecem, a vida em comunidade é muito forte, pessoas sempre com um sorriso no rosto. Eu e meu marido sempre brincamos que ser policial lá devia ser muito bom porque o máximo que acontece é roubo de maçã. Ninguém tranca as portas das casas, ninguém tranca o carro. Vida simples, como se deve ser... Até acontecer o que todos viram ou leram.

Não estou aqui para falar diretamente da tragédia da escola, ninguém precisa de mais especulação sobre o assunto. E, na verdade, não existe explicação. Mas estou aqui para falar como mãe, que viveu de perto a situação, pois tive que fazer minhas escolhas em relação a tudo que se passou. 


Fiquei sabendo do fato quando pagava o presente de natal do meu marido. Corri para pegar o Renan, meu filho mais novo. Depois fui direto pegar a Manu, que era minha maior preocupação, pois é quem podia compreender o que estava acontecendo. Entendam: tudo parou por aqui aquele dia. As crianças estavam no ginásio, e logo de cara notei que ela não sabia de nada. Foi nesse momento que tomei minha decisão: não contar. Respeito a decisão das mães que contaram, cada uma conhece seu filho e sabe lidar com ele.

A volta para a escola depois de tudo isso? Muito difícil. Dá vontade de ficar com eles para sempre embaixo de nossas asas, mas não é justo, não podemos deixar o medo nos consumir, deixar de viver, de lutar pela nossa liberdade. Na volta às aulas, quando coloquei a Manoella no ônibus amarelo e ela correu para a mesma janela que sempre me manda um beijo, meu coração apertou e quando o ônibus partiu, eu não conseguia parar de chorar, pois estava vivendo o mesmo momento de muitos pais daquela fatídica sexta-feira, que não vão mais ter essa chance.

Aprendizado? Solidariedade. Apesar da minha decisão de não contar, Manu e Renan sabem que algumas crianças estão indo para uma escola nova, e com isso nossa família, assim como outras na região, estão fazendo flocos de neve de papel para serem pendurados no teto do novo prédio e assim aquecer um pouco o coração das crianças que viveram a tragédia, e precisam seguir em frente.

 Por Paula Aloy - correspondente da Petit Polá nos Estados Unidos