segunda-feira, 22 de julho de 2013

Férias ao ar livre: trilhas e piquenique

Ilustrativa

Aqui no Rio as férias de verão quase sempre são sinônimo de praia. Com o calorão, é quase impossível pensar em outros programas ao ar livre que sejam tão felizes quanto dar um mergulho no mar, construir castelos, dar outro mergulho, comer biscoito Globo, tchibum de novo, tomar picolé e, antes de ir embora, dar o último mergulho para tirar toda a areia do biquíni.

Mas agora, no inverno, dá para curtir outros programas outdoor sem que as crianças desidratem. Um dos que as meninas mais gostam é fazer piquenique. O que não falta é opção para estender a toalha xadrez: Parque Lage, Quinta da Boa Vista, Bosque da Barra...  No último que fizemos, resolvemos incluir uma programinha cultural. Fomos para o MAM, onde está em cartaz a exposição “Tempo para respirar”, de Maria Nepomuceno. A artista plástica apresenta uma instalação repleta de contas e tramas que sobem pelas paredes. Os visitantes podem interagir com parte da obra, entrando num cesto gigante e ouvindo sons emitidos de dentro vasos de cerâmica. É tudo muito colorido e lúdico. Não precisa dizer que as crianças – e os adultos também – amaram. Assinado o livro de visitas, fomos procurar um lugar para abrir nossa toalha no gramado do Aterro. As meninas lancharam, correram, pularam, andaram de patins, enfim, se esbaldaram.

Outro passeio que elas querem repetir é a subida do Morro da Urca.  Ela começa pela Pista Claudio Coutinho, à esquerda da Praia Vermelha. Uma placa indica onde se inicia a trilha, classificada como leve por guias especializados. Fomos sozinhos, mas a todo tempo cruzamos com gente subindo e descendo. Considerando que ali é uma área militar, não me senti insegura. Com os passinhos lentos de duas crianças e paradas para tomar água e tirar fotos, levamos 45 minutos para percorrer os 1.100 metros que levam até a primeira estação do bondinho. Ao longo do percurso, que começa com um pequeno trecho de pedra molhada e escorregadia, precisamos dar uma mãozinha para que as crianças pulassem um ou outro galho ou encarassem as “escadas naturais”. Mas, no geral, elas acharam muito tranquilo. Viram saguis, aves coloridas e inúmeras borboletas. Se penduraram em cipós e se deslumbraram com a vista dos dois mirantes. Como já havíamos ido à segunda estação, no Pão de Açúcar, encerramos o passeio com um lindo por do sol, visto das espreguiçadeiras instaladas perto da Praça de Alimentação. Voltamos de bondinho que, a partir das 19h, pode ser usado no trecho de descida gratuitamente. Valeu a máxima de que para descer todo santo ajuda...

Por Tatiana Clébicar - colaboradora da Petit Polá no Rio de Janeiro

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